Começam nesta segunda-feira as inscrições para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2010. Os candidatos têm até o dia 9 de julho para preencher formulários disponível no site do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais).
As provas serão aplicadas nos dias 6 e 7 de novembro e contarão com 180 questões de múltipla escolha e uma redação. A novidade para a edição deste ano é a inclusão de língua estrangeira. No momento da inscrição, o aluno deverá escolher entre o inglês e o espanhol.
No primeiro dia do Enem, as provas serão de ciências da natureza e humanas, cada uma com 45 questões. No domingo (7), os candidatos serão avaliados em matemática e linguagens, cada uma com 45 questões, e também terão de fazer uma redação. No primeiro dia, o exame começará às 13h e acabará às 17h30. No segundo, os estudantes terão uma hora a mais e a prova terminará às 18h30.
Será cobrada a mesma taxa de inscrição das edições passadas, R$ 35. Os alunos de escolas públicas são isentos. Como nos anos anteriores, as provas também serão aplicadas nos presídios, em datas diferentes.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
TIBAU TEM NOVO PREFEITO

O jovem universitário Rafael Freire (PMDB) é o novo prefeito de Tibau.
A eleição suplementar aconteceu no último domingo, quando Rafael disputou com outros três candidatos e venceu com uma diferença de 249 votos para o segundo colocado, a vereadora presidente da Câmara que havia assumido a prefeitura interinamente.
O prefeito eleito em outubro de 2008, Francisco Diniz, foi cassado pela Justiça Eleitoral, por compra de votos.
Rafael Freire é filho do ex-prefeito Sidrônio Freire(PMDB) que teve sua candidatura impugnada pela justiça eleitoral.
Sobe para 38 total de vítimas da chuva no Nordeste
Um novo levantamento sobre os danos causados pela chuva em Alagoas mostra que o número de mortos chegou a 26 no Estado. Com isso, o total de vítimas no Nordeste em decorrência do mau tempo já chega a 38. As outras 12 mortes foram registradas em Pernambuco. Segundo a Defesa Civil de Alagoas, há 26.141 desabrigados em todo o Estado. O número de pessoas desaparecidas passa de 600, sendo 500 só no município de União dos Palmares. Até o momento, quatro municípios decretaram estado de calamidade pública em Alagoas: Quebrângulo, Santana do Mundaú, Joaquim Gomes e São José da Laje.
Na Grande Maceió, a cidade de Rio Largo, cortada pelo rio Mundaú, foi uma das mais atingidas. De acordo com a prefeitura, cerca de 3 mil casas, localizadas nas proximidades do rio, foram completamente destruídas pela enchente. Há cerca de 30 pessoas desaparecidas e mais de 15 mil desabrigados, alojados em escolas públicas, ginásios de esportes e casas de parentes.
Em Pernambuco, 38.360 pessoas tiveram de deixar suas casas no Estado em razão das chuvas dos últimos dias. Mais de 6.400 casas foram atingidas em 49 cidades. Das 12 mortes - oito foram registradas no Recife.
Liberação de recursos
O governador Teotônio Vilela Filho (PSDB), em comunicado oficial, informou que decretou estado de calamidade pública em Alagoas e já entrou em contato com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para pedir ajuda às vítimas das cheias e para reconstruir as cidades destruídas pelas enchentes. Ele disse ainda que sobrevoou de helicóptero as áreas atingidas e ficou impressionado com a destruição que as chuvas causaram.
O governo de Alagoas também alertou os prefeitos dos municípios atingidos pelas enchentes que enviem, com a máxima urgência, a Notificação Preliminar de Desastre (Noprede) à Secretaria Nacional de Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional. Só com este documento o governo federal pode liberar recursos às cidades atingidas, para que sejam usados na assistência à população desabrigada e desalojada.
O governador de Alagoas disse ainda que está recebendo o apoio do Exército e da Marinha, que cederam caminhões e botes para o transporte e o resgate dos desabrigados. Além disso, Vilela disse que conta com o apoio de três helicópteros para o resgate de pessoas em áreas ilhadas e de difícil acesso.
Vilela pediu ajuda à população para o envio de donativos aos moradores das regiões atingidas pela tragédia. Ele disse ainda que, da parte do governo, várias ações já estão sendo desenvolvidas para atender os desabrigados. A prioridade é a distribuição de água potável, alimentação e remédios. Em Maceió, há vários pontos de coleta para receber donativos da população, principalmente roupas, alimentos não perecíveis e água.
Na Grande Maceió, a cidade de Rio Largo, cortada pelo rio Mundaú, foi uma das mais atingidas. De acordo com a prefeitura, cerca de 3 mil casas, localizadas nas proximidades do rio, foram completamente destruídas pela enchente. Há cerca de 30 pessoas desaparecidas e mais de 15 mil desabrigados, alojados em escolas públicas, ginásios de esportes e casas de parentes.
Em Pernambuco, 38.360 pessoas tiveram de deixar suas casas no Estado em razão das chuvas dos últimos dias. Mais de 6.400 casas foram atingidas em 49 cidades. Das 12 mortes - oito foram registradas no Recife.
Liberação de recursos
O governador Teotônio Vilela Filho (PSDB), em comunicado oficial, informou que decretou estado de calamidade pública em Alagoas e já entrou em contato com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para pedir ajuda às vítimas das cheias e para reconstruir as cidades destruídas pelas enchentes. Ele disse ainda que sobrevoou de helicóptero as áreas atingidas e ficou impressionado com a destruição que as chuvas causaram.
O governo de Alagoas também alertou os prefeitos dos municípios atingidos pelas enchentes que enviem, com a máxima urgência, a Notificação Preliminar de Desastre (Noprede) à Secretaria Nacional de Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional. Só com este documento o governo federal pode liberar recursos às cidades atingidas, para que sejam usados na assistência à população desabrigada e desalojada.
O governador de Alagoas disse ainda que está recebendo o apoio do Exército e da Marinha, que cederam caminhões e botes para o transporte e o resgate dos desabrigados. Além disso, Vilela disse que conta com o apoio de três helicópteros para o resgate de pessoas em áreas ilhadas e de difícil acesso.
Vilela pediu ajuda à população para o envio de donativos aos moradores das regiões atingidas pela tragédia. Ele disse ainda que, da parte do governo, várias ações já estão sendo desenvolvidas para atender os desabrigados. A prioridade é a distribuição de água potável, alimentação e remédios. Em Maceió, há vários pontos de coleta para receber donativos da população, principalmente roupas, alimentos não perecíveis e água.
Cuidados com a pele devem ser redobrados no inverno
Com a chegada do inverno, o tempo mais frio e seco acaba tendo efeitos negativos sobre a pele. A distância maior do Sol neste período pede cuidados mais intensos, uma vez que a hidratação natural do corpo é prejudicada pelas baixas temperaturas.
O frio, o vento e a baixa umidade fazem com que a pele fique mais ressecada e sofra até irritações ou descamações. Rosto, pescoço, colo, braços, mãos e pés são as partes do corpo mais atingidas nesta época do ano, uma vez que são áreas mais expostas.
Para deixar a pele mais saudável e protegê-la no inverno, não é necessária nenhuma fórmula mágica. Segundo o dermatologista Claudio Mutti, da Sociedade Internacional de Medicina Estética, a hidratação é o melhor tratamento. "Beber dois litros de água por dia não é uma regra a ser seguida apenas em dias quentes. Vale ressaltar que a hidratação é feita de dentro para fora, portanto, mesmo sem sede, a água se torna um componente fundamental para a saúde da pele", afirma.
Além da hidratação, recomenda-se usar cremes hidratantes, que servem para todos os tipos de pele, até as oleosas. De acordo com o especialista, o ideal é usá-los após o banho e sempre que lavar o rosto.
As mãos e os lábios também não devem ser esquecidos. Nessas áreas, use cremes à base de hidratante ou protetor solar. "Outra dica é lavar o rosto sempre antes de dormir, pois assim removemos todas as impurezas e poluição acumuladas durante o dia, desobstruindo os poros e deixando a pele respirar melhor", recomenda Mutti.
Seguindo a mesma regra do verão, é importante aplicar protetor solar pela manhã e ao menos uma vez no horário do almoço e à tarde. "O uso desse produto tem que ser constante, mesmo nos dias mais frios ou nublados. Vale lembrar que os raios ultravioleta, mesmo em menor intensidade, podem prejudicar a pele", afirma o dermatologista.
Quanto aos banhos, é recomendável não demorar muito, nem deixar a água quente demais. Segundo Mutti, esse hábito, juntamente com o eventual uso de buchas e esponjas, acaba removendo a camada de gordura que mantém o corpo hidratado. Assim, a pele fica ressecada e com rachaduras.
Outra opção recomendada para esta época do ano são os tratamentos estéticos. "A incidência dos raios UV neste período é baixa, portanto, há menos riscos nos tratamentos, já que a pele não estará tão sensível ao sol. Tratamentos com laser e peelings são as melhores opções para tratar manchas e firmar a pele", diz o médico.
O frio, o vento e a baixa umidade fazem com que a pele fique mais ressecada e sofra até irritações ou descamações. Rosto, pescoço, colo, braços, mãos e pés são as partes do corpo mais atingidas nesta época do ano, uma vez que são áreas mais expostas.
Para deixar a pele mais saudável e protegê-la no inverno, não é necessária nenhuma fórmula mágica. Segundo o dermatologista Claudio Mutti, da Sociedade Internacional de Medicina Estética, a hidratação é o melhor tratamento. "Beber dois litros de água por dia não é uma regra a ser seguida apenas em dias quentes. Vale ressaltar que a hidratação é feita de dentro para fora, portanto, mesmo sem sede, a água se torna um componente fundamental para a saúde da pele", afirma.
Além da hidratação, recomenda-se usar cremes hidratantes, que servem para todos os tipos de pele, até as oleosas. De acordo com o especialista, o ideal é usá-los após o banho e sempre que lavar o rosto.
As mãos e os lábios também não devem ser esquecidos. Nessas áreas, use cremes à base de hidratante ou protetor solar. "Outra dica é lavar o rosto sempre antes de dormir, pois assim removemos todas as impurezas e poluição acumuladas durante o dia, desobstruindo os poros e deixando a pele respirar melhor", recomenda Mutti.
Seguindo a mesma regra do verão, é importante aplicar protetor solar pela manhã e ao menos uma vez no horário do almoço e à tarde. "O uso desse produto tem que ser constante, mesmo nos dias mais frios ou nublados. Vale lembrar que os raios ultravioleta, mesmo em menor intensidade, podem prejudicar a pele", afirma o dermatologista.
Quanto aos banhos, é recomendável não demorar muito, nem deixar a água quente demais. Segundo Mutti, esse hábito, juntamente com o eventual uso de buchas e esponjas, acaba removendo a camada de gordura que mantém o corpo hidratado. Assim, a pele fica ressecada e com rachaduras.
Outra opção recomendada para esta época do ano são os tratamentos estéticos. "A incidência dos raios UV neste período é baixa, portanto, há menos riscos nos tratamentos, já que a pele não estará tão sensível ao sol. Tratamentos com laser e peelings são as melhores opções para tratar manchas e firmar a pele", diz o médico.
Líderes latino-americanos felicitam presidente colombiano eleito
Líderes latino-americanos felicitaram nesta segunda-feira Juan Manuel Santos após sua arrasadora vitória na eleição presidencial colombiana e ofereceram estreitar a amizade e a cooperação com Bogotá, enquanto a Venezuela deixou claro que seguirá atenta às ações do novo governo.
Santos, que prometeu continuar com as políticas do presidente Álvaro Uribe, enfrenta o desafio de melhorar os laços regionais, especialmente com os vizinhos Equador e Venezuela, confrontados pela Colômbia por um acordo militar com os Estados Unidos e por sua política de luta contra a guerrilha esquerdista que se refugia nas regiões de fronteira.
Em alguns dos conflitos bilaterais, outros líderes regionais intervieram, entre eles o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou em uma mensagem a Santos que a Colômbia "contará sempre" com seu governo.
Lula também expressou confiança de que o mandatário eleito da Colômbia ajudará no "fortalecimento da União de Nações Sul-americanas (Unasul) como instrumento de paz, de cooperação e de desenvolvimento da região".
Mensagem semelhante foi enviada pela presidente argentina, Cristina Kirchner, que ligou para Santos para parabenizá-lo.
Santos, que foi ministro da Defesa durante o governo de Uribe, conquistou no domingo 69 por cento dos votos contra o candidato independente Antanas Mockus, a mais alta votação na história eleitoral da Colômbia, e garantiu a continuidade da luta contra a guerrilha e medidas para impulsionar a economia.
Analistas afirmam que o economista, de 58 anos, buscará reforçar as relações com seus vizinhos que foram marcadas por altos e baixos devido às diferenças na luta contra o narcotráfico, a guerrilha e os pactos de livre comércio.
O mesmo Santos está consciente disto. Em seu discurso da vitória no domingo à noite, disse que espera levar seu país à liderança regional e anunciou, sem fazer distinções, que em seu governo os presidentes da América Latina terão um aliado e um sócio comprometido.
Os presidentes de Peru e México, Alan García e Felipe Calderón, respectivamente, convidaram Santos a estreitar os laços com seus governos que, junto à Colômbia, são os principais aliados dos Estados Unidos na América Latina.
Calderón expressou "sua melhor disposição para continuar fortalecendo os laços históricos de amizade e de cooperação", anunciou a Presidência mexicana em comunicado.
Segundo os governos de Peru e Chile, Santos expressou vontade de visitar ambos os países antes de sua posse.
O chanceler do Chile, Alfredo Moreno, disse que o país estará contente em recebê-lo. "Não temos uma data para isso, no entanto", acrescentou.
CARACAS ATENTA
A Venezuela, ao mesmo tempo elogiando o presidente eleito, alertou que estará atenta aos movimentos do novo governo.
As relações entre Bogotá e Caracas estão abaladas desde 2009, quando o presidente venezuelano, Hugo Chávez, ordenou o "congelamento" da relação comercial com o país vizinho como protesto por um acordo que permitirá ampliar a presença militar norte-americana na Colômbia.
Chávez, que é o maior crítico de Washington na América Latina, chegou a chamar Santos de "santo-demônio" durante a campanha eleitoral e disse que seu governo seria uma ameaça à região.
Santos, por sua vez, reduziu o tom contra Chávez pouco antes das votações e prometeu tentar melhorar as relações.
"O governo revolucionário da Venezuela está muito atento, não somente às declarações dos porta-vozes do novo governo, mas aos fatos que estão moldando o tipo de relações que podem ser levadas com sinceridade e respeito com o governo eleito", disse a chancelaria em um comunicado.
As relações com Venezuela e Equador serão os principais desafios de Santos na região.
O presidente eleito enfrenta em Quito um processo criminal pelo ataque que autorizou como ministro da Defesa numa zona da floresta equatoriana e no qual morreu o líder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) Raúl Reyes e ao menos 24 pessoas.
Na América Central, o presidente de El Salvador, Mauricio Funes, manifestou a Santos seu interesse de visitar a Colômbia, disse a Presidência do país centro-americano num comunicado.
Santos, que prometeu continuar com as políticas do presidente Álvaro Uribe, enfrenta o desafio de melhorar os laços regionais, especialmente com os vizinhos Equador e Venezuela, confrontados pela Colômbia por um acordo militar com os Estados Unidos e por sua política de luta contra a guerrilha esquerdista que se refugia nas regiões de fronteira.
Em alguns dos conflitos bilaterais, outros líderes regionais intervieram, entre eles o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou em uma mensagem a Santos que a Colômbia "contará sempre" com seu governo.
Lula também expressou confiança de que o mandatário eleito da Colômbia ajudará no "fortalecimento da União de Nações Sul-americanas (Unasul) como instrumento de paz, de cooperação e de desenvolvimento da região".
Mensagem semelhante foi enviada pela presidente argentina, Cristina Kirchner, que ligou para Santos para parabenizá-lo.
Santos, que foi ministro da Defesa durante o governo de Uribe, conquistou no domingo 69 por cento dos votos contra o candidato independente Antanas Mockus, a mais alta votação na história eleitoral da Colômbia, e garantiu a continuidade da luta contra a guerrilha e medidas para impulsionar a economia.
Analistas afirmam que o economista, de 58 anos, buscará reforçar as relações com seus vizinhos que foram marcadas por altos e baixos devido às diferenças na luta contra o narcotráfico, a guerrilha e os pactos de livre comércio.
O mesmo Santos está consciente disto. Em seu discurso da vitória no domingo à noite, disse que espera levar seu país à liderança regional e anunciou, sem fazer distinções, que em seu governo os presidentes da América Latina terão um aliado e um sócio comprometido.
Os presidentes de Peru e México, Alan García e Felipe Calderón, respectivamente, convidaram Santos a estreitar os laços com seus governos que, junto à Colômbia, são os principais aliados dos Estados Unidos na América Latina.
Calderón expressou "sua melhor disposição para continuar fortalecendo os laços históricos de amizade e de cooperação", anunciou a Presidência mexicana em comunicado.
Segundo os governos de Peru e Chile, Santos expressou vontade de visitar ambos os países antes de sua posse.
O chanceler do Chile, Alfredo Moreno, disse que o país estará contente em recebê-lo. "Não temos uma data para isso, no entanto", acrescentou.
CARACAS ATENTA
A Venezuela, ao mesmo tempo elogiando o presidente eleito, alertou que estará atenta aos movimentos do novo governo.
As relações entre Bogotá e Caracas estão abaladas desde 2009, quando o presidente venezuelano, Hugo Chávez, ordenou o "congelamento" da relação comercial com o país vizinho como protesto por um acordo que permitirá ampliar a presença militar norte-americana na Colômbia.
Chávez, que é o maior crítico de Washington na América Latina, chegou a chamar Santos de "santo-demônio" durante a campanha eleitoral e disse que seu governo seria uma ameaça à região.
Santos, por sua vez, reduziu o tom contra Chávez pouco antes das votações e prometeu tentar melhorar as relações.
"O governo revolucionário da Venezuela está muito atento, não somente às declarações dos porta-vozes do novo governo, mas aos fatos que estão moldando o tipo de relações que podem ser levadas com sinceridade e respeito com o governo eleito", disse a chancelaria em um comunicado.
As relações com Venezuela e Equador serão os principais desafios de Santos na região.
O presidente eleito enfrenta em Quito um processo criminal pelo ataque que autorizou como ministro da Defesa numa zona da floresta equatoriana e no qual morreu o líder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) Raúl Reyes e ao menos 24 pessoas.
Na América Central, o presidente de El Salvador, Mauricio Funes, manifestou a Santos seu interesse de visitar a Colômbia, disse a Presidência do país centro-americano num comunicado.
Governo Municipal aprova demolição de casas palestinas em Jerusalém
O Comitê Municipal de Planejamento de Jerusalém aprovou nesta segunda-feira um plano para demolir 22 casas palestinas no leste da cidade, de acordo com o jornal israelense Haaretz.
A demolição visa abrir espaço para um centro turístico. Os palestinos temem que este plano aumente ainda mais o controle dos israelenses no setor leste da cidade.
O prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, pediu ao comitê municipal pela aprovação preliminar do plano, que deve afetar o bairro de Silwan.
Barkat apresentou o plano há meses, mas tinha concordado com um pedido do primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, de consultar os moradores palestinos da região antes de colocar o plano em prática.
O negociador chefe palestino, Saeb Erekat, afirmou que este plano para o bairro de Silwan é uma medida perigosa que requer intervenção internacional.
Vários advogados representantes dos moradores do bairro que serão afetados também se manifestaram contra o plano do comitê municipal, de acordo com o Haaretz.
A demolição de casas palestinas sob ordens israelenses já provocou uma reação dura dos Estados Unidos antes, que afirma que estas medidas podem prejudicar o processo de paz do Oriente Médio.
A parte leste de Jerusalém, a qual os palestinos reivindicam como capital de seu futuro Estado, foi ocupada por Israel durante a guerra de 1967 e posteriormente anexada.
Israel vê Jerusalém como sua capital "única e indivisível", e até hoje vem se negando a discutir a possibilidade de negociar sua divisão com os palestinos.
Cerca de 500 mil judeus vivem em mais de cem assentamentos construídos por Israel em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia desde 1967. Eles são considerados ilegais por uma resolução da ONU, a qual Israel contesta.
A demolição visa abrir espaço para um centro turístico. Os palestinos temem que este plano aumente ainda mais o controle dos israelenses no setor leste da cidade.
O prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, pediu ao comitê municipal pela aprovação preliminar do plano, que deve afetar o bairro de Silwan.
Barkat apresentou o plano há meses, mas tinha concordado com um pedido do primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, de consultar os moradores palestinos da região antes de colocar o plano em prática.
O negociador chefe palestino, Saeb Erekat, afirmou que este plano para o bairro de Silwan é uma medida perigosa que requer intervenção internacional.
Vários advogados representantes dos moradores do bairro que serão afetados também se manifestaram contra o plano do comitê municipal, de acordo com o Haaretz.
A demolição de casas palestinas sob ordens israelenses já provocou uma reação dura dos Estados Unidos antes, que afirma que estas medidas podem prejudicar o processo de paz do Oriente Médio.
A parte leste de Jerusalém, a qual os palestinos reivindicam como capital de seu futuro Estado, foi ocupada por Israel durante a guerra de 1967 e posteriormente anexada.
Israel vê Jerusalém como sua capital "única e indivisível", e até hoje vem se negando a discutir a possibilidade de negociar sua divisão com os palestinos.
Cerca de 500 mil judeus vivem em mais de cem assentamentos construídos por Israel em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia desde 1967. Eles são considerados ilegais por uma resolução da ONU, a qual Israel contesta.
Ruralistas são denunciados por trabalho escravo no TO
O Ministério Público Federal no Tocantins (MPF-TO) denunciou à Justiça Federal os produtores rurais Volnei Modesto Diniz e Divino Pádua Diniz por submeterem três trabalhadores a condições análogas à de escravos, obrigando-os a jornadas exaustivas na fazenda Rio Parú, município de Colinas do Tocantins. Segundo o MPF-TO, o fato ocorreu em 2008. Volnei Diniz é dono da fazenda e o seu irmão, Divino Diniz, era o administrador na época, respondendo pelo aliciamento e contratação dos trabalhadores, sendo ambos responsáveis pela administração da fazenda.
Na ação, os procuradores relatam que Divino Diniz foi o responsável pelo aliciamento e contratação dos trabalhadores para roçarem o pasto da fazenda destinada à criação de gado. A situação permaneceu até agosto de 2008, quando o Grupo Especial Regional de combate ao Trabalho Escravo/Degradante visitou a fazenda Rio Parú e constatou as situações.
Na ação, os procuradores relatam que entre as irregularidades constatadas estavam alojamentos sem condições de segurança e saúde, jornadas de trabalho exaustivas. A equipe do Ministério do Trabalho constatou também que os trabalhadores estavam em alojamentos precários, "sem condições de habitabilidade e medidas mínimas de higienização". "Não tinham filtro e bebiam água suja, coletada diretamente do mesmo córrego em que o gado também bebia água, sem nenhum tratamento bacteriológico. Os locais destinados ao preparo dos alimentos também eram precários e sem condições mínimas de higiene, exposto a toda sorte de sujeira, inclusive bichos peçonhentos e ratos. Os alimentos eram descontados no valor a ser recebido pelos trabalhadores."
Em março deste ano, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em Tocantins ajuizou três denúncias pelo crime de redução de trabalhadores a condições análogas à de escravo em fazendas de Tocantins, todos conforme relatório efetuado pelo Grupo Especial de Fiscalização Móvel do Ministério do Trabalho. As denúncias dizem respeito a irregularidades na fazenda Santa Cruz, em Porto Nacional; fazenda São Sebastião, de propriedade de Valdeci dos Anjos Brito, no município de Colmeia; e Fazenda São Marcos, no município de Cariri do Tocantins, de propriedade de Flávio José dos Reis Freitas.
Na ação, os procuradores relatam que Divino Diniz foi o responsável pelo aliciamento e contratação dos trabalhadores para roçarem o pasto da fazenda destinada à criação de gado. A situação permaneceu até agosto de 2008, quando o Grupo Especial Regional de combate ao Trabalho Escravo/Degradante visitou a fazenda Rio Parú e constatou as situações.
Na ação, os procuradores relatam que entre as irregularidades constatadas estavam alojamentos sem condições de segurança e saúde, jornadas de trabalho exaustivas. A equipe do Ministério do Trabalho constatou também que os trabalhadores estavam em alojamentos precários, "sem condições de habitabilidade e medidas mínimas de higienização". "Não tinham filtro e bebiam água suja, coletada diretamente do mesmo córrego em que o gado também bebia água, sem nenhum tratamento bacteriológico. Os locais destinados ao preparo dos alimentos também eram precários e sem condições mínimas de higiene, exposto a toda sorte de sujeira, inclusive bichos peçonhentos e ratos. Os alimentos eram descontados no valor a ser recebido pelos trabalhadores."
Em março deste ano, a Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em Tocantins ajuizou três denúncias pelo crime de redução de trabalhadores a condições análogas à de escravo em fazendas de Tocantins, todos conforme relatório efetuado pelo Grupo Especial de Fiscalização Móvel do Ministério do Trabalho. As denúncias dizem respeito a irregularidades na fazenda Santa Cruz, em Porto Nacional; fazenda São Sebastião, de propriedade de Valdeci dos Anjos Brito, no município de Colmeia; e Fazenda São Marcos, no município de Cariri do Tocantins, de propriedade de Flávio José dos Reis Freitas.
Furacão Celia se distancia do litoral oeste do México
Celia, o primeiro furacão desta temporada no oceano Pacífico, ganhou força nesta segunda-feira, mas continuava se distanciando da costa oeste do México, informou o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos.
Um furacão de categoria 1 no leste do oceano Pacífico, com ventos de até 150 quilômetros por hora, o Celia estava 830 quilômetros ao sul da cidade portuária de Manzanillo e se movendo a 15 quilômetros por hora para oeste, distante do continente.
A previsão indica que o fenômeno natural ganhará mais força nas próximas 48 horas e manterá sua direção, diminuindo as chances de atingir a terra, disse o Centro, acrescentando que não há instalações petrolíferas por onde o furacão deve passar.
Celia é a terceira tempestade a ser batizada na temporada atual de furações do Pacífico, e o Centro previu que uma ampla área de baixa pressão a centenas de quilômetros ao sul da Guatemala e de El Salvador tinha 40 por cento de chance de se transformar em ciclone tropical em 48 horas.
Um outro sistema no norte da Venezuela está se movendo para o oeste, mais em direção ao Caribe, e poderá provocar fortes chuvas no Haiti, na República Dominicana e em Porto Rico, informou o Centro.
A agência climática dos Estados Unidos previu que a temporada 2010 de tempestades do oceano Atlântico poderá ser a mais intensa desde 2005, quando o furacão Katrina matou mais de mil pessoas e prejudicou a produção de petróleo no Golfo do México.
Um furacão de categoria 1 no leste do oceano Pacífico, com ventos de até 150 quilômetros por hora, o Celia estava 830 quilômetros ao sul da cidade portuária de Manzanillo e se movendo a 15 quilômetros por hora para oeste, distante do continente.
A previsão indica que o fenômeno natural ganhará mais força nas próximas 48 horas e manterá sua direção, diminuindo as chances de atingir a terra, disse o Centro, acrescentando que não há instalações petrolíferas por onde o furacão deve passar.
Celia é a terceira tempestade a ser batizada na temporada atual de furações do Pacífico, e o Centro previu que uma ampla área de baixa pressão a centenas de quilômetros ao sul da Guatemala e de El Salvador tinha 40 por cento de chance de se transformar em ciclone tropical em 48 horas.
Um outro sistema no norte da Venezuela está se movendo para o oeste, mais em direção ao Caribe, e poderá provocar fortes chuvas no Haiti, na República Dominicana e em Porto Rico, informou o Centro.
A agência climática dos Estados Unidos previu que a temporada 2010 de tempestades do oceano Atlântico poderá ser a mais intensa desde 2005, quando o furacão Katrina matou mais de mil pessoas e prejudicou a produção de petróleo no Golfo do México.
Com facilidade, seleção de vôlei vence de novo o Japão
As japoneses não aguentam mais perder. No terceiro amistoso da série contra o Japão, a seleção brasileira feminina de vôlei voltou a derrotar o adversário na noite desta segunda-feira, e novamente com facilidade. Jogando em Maceió após dez anos, o time do técnico Zé Roberto não fez feio para a torcida alagoana e venceu por 3 sets a 0 (25/16, 25/16 e 25/20).
A partida, jogada no Ginásio do Sesi, serviu como preparação para a disputa do Grand Prix, que começa em agosto. Na competição, o Brasil busca o nono título e a terceira conquista consecutiva. Antes do jogo desta segunda, a seleção já havia vencido o Japão por duas vezes em Natal (RN), na semana passada.
Para Zé Roberto, apesar da facilidade dos últimos confrontos, a experiência é válida. "Jogar contra o Japão é sempre interessante pela característica de jogo do time. As jogadoras são rápidas e defendem muito bem. Estamos melhorando jogo a jogo. O passe e o saque evoluíram. Gostei do comportamento do grupo, que manteve a concentração durante toda a partida", comentou o treinador brasileiro.
A seleção só encontrou dificuldade no primeiro amistoso contra as japonesas, quando precisou do tie-break para conquistar a vitória. Nos últimos dois, porém, não cedeu sequer um set, fato comemorado pela oposto Natália. "Conseguimos sacar bem e desestabilizar o passe adversário. Fiquei feliz com o desempenho da equipe", afirmou a jogadora.
O último amistoso da série será disputado na noite desta terça-feira, novamente em Maceió, às 20h30 (de Brasília).
A partida, jogada no Ginásio do Sesi, serviu como preparação para a disputa do Grand Prix, que começa em agosto. Na competição, o Brasil busca o nono título e a terceira conquista consecutiva. Antes do jogo desta segunda, a seleção já havia vencido o Japão por duas vezes em Natal (RN), na semana passada.
Para Zé Roberto, apesar da facilidade dos últimos confrontos, a experiência é válida. "Jogar contra o Japão é sempre interessante pela característica de jogo do time. As jogadoras são rápidas e defendem muito bem. Estamos melhorando jogo a jogo. O passe e o saque evoluíram. Gostei do comportamento do grupo, que manteve a concentração durante toda a partida", comentou o treinador brasileiro.
A seleção só encontrou dificuldade no primeiro amistoso contra as japonesas, quando precisou do tie-break para conquistar a vitória. Nos últimos dois, porém, não cedeu sequer um set, fato comemorado pela oposto Natália. "Conseguimos sacar bem e desestabilizar o passe adversário. Fiquei feliz com o desempenho da equipe", afirmou a jogadora.
O último amistoso da série será disputado na noite desta terça-feira, novamente em Maceió, às 20h30 (de Brasília).
Código Florestal pode abrir guerra ambiental, diz ministra
A possibilidade de uma guerra ambiental entre Estados, que poderiam disputar investimentos em troca de mais liberdade a desmatadores, é uma das consequências do projeto de mudança no Código Florestal em debate na Câmara, na avaliação da ministra Izabella Teixeira, do Meio Ambiente.
Sucessora de Carlos Minc, e ainda mais pragmática do que ele, a ministra foi surpreendida pela proposta do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), da qual esperava receber os detalhes previamente.
Uma avaliação preliminar do ministério classificou o texto de "grave retrocesso". E Izabella preparou a reação como se estivesse numa quadra de tênis, esporte no qual foi campeã antes de se formar bióloga e ir trabalhar no Ibama, há 26 anos.
A estratégia de reação ao golpe, revela, é conversar não apenas com ambientalistas e ruralistas e produzir uma proposta alternativa. A ministra tem a convicção de que mudanças nas regras de proteção ambiental atualmente em vigor são inevitáveis.
"É um fato, vamos lidar com isso. Senão eu também teria de remover a favela da Rocinha, remover as 350 mil pessoas que moram lá e plantar vegetação nativa. É tão simples quanto isso", diz ela, na entrevista a seguir.
Há alguma chance de o Código Florestal ser mantido do jeito que está?
Eu acho que a lei atual tem problemas. E defendo o aperfeiçoamento do código, sim, mas com uma visão de natureza estratégica, e não só trabalhando passivos ambientais associados à agricultura.
Os defensores das mudanças dizem ser impossível recuperar a vegetação nativa numa área de 870 mil km2, segundo o cálculo mais conservador do que foi desmatado de reserva legal e áreas de proteção permanente. Vai ser necessário reconhecer parte desse passivo como área consolidada de agricultura e pecuária ou o MMA defende a parte da legislação atual que manda recuperar esse passivo?
O Código é de 1965, a sua primeira versão. O que havia antes deve ser entendido como situação consolidada. É claro que, num debate como esse, eu vou ter perdas. Há um déficit de reserva legal pela lei atual, e terei de aceitar esse déficit, porque não é viável economicamente e não é viável nem ambientalmente eu remover de topo de morro áreas consolidadas, por exemplo. É um fato, vamos lidar com isso. Senão eu também teria de remover a favela da Rocinha, remover as 350 mil pessoas que moram lá e plantar vegetação nativa. É tão simples quanto isso.
Quanto desse passivo deve ser tratado não mais como passivo, no entendimento do Ministério do Meio Ambiente?
Há plantações de café de mais de 100 anos, é claro que isso tem de ser recepcionado como situação consolidada. Isso é diferente de uma pessoa que desmatou em dezembro de 2007 de forma ilegal. A proposta em debate na Câmara coloca todo mundo no mesmo patamar. Ninguém aqui no MMA está dizendo que nós não devemos resolver a situação dos agricultores do Vale do Ribeira, que plantam bananas há mais de 50 anos. É legítimo... Mas, se vamos ter um corte, então por que não adotar 2001, que foi a última mudança do Código? E por que 2008, como propõe o deputado? Se eu podia desmatar 50% na Amazônia antes da mudança do Código, eu não posso achar que, porque a lei mudou, eu tenho de punir quem cumpriu a lei. Essa pessoa, até porque representa 10%,15% da Amazônia, não pode ser considerada criminosa. Porque ele cumpriu a lei, desmatou com a autorização do Estado e não pode ser comparado com aquele que podia desmatar 20% e desmatou 100%. Esse, intencionalmente, feriu a lei.
O projeto como foi apresentado anistiará desmatadores?
Ele sugere uma anistia. A estratégia do ministério é tentar romper essa polarização entre ambientalistas mais radicais e ruralistas mais radicais. Discutir qualquer coisa pelos extremos não leva a solução alguma. Nós chamamos o deputado. Infelizmente, houve um desencontro, eu não recebi o relatório com antecedência. Fiquei sabendo do relatório pela imprensa. Tudo bem. Ele falou comigo depois da leitura do relatório, nós combinamos de nos encontrarmos e prometi que faria uma avaliação. E, para que não ficasse enviesada a nossa avaliação, adotamos a estratégia de conversar com todos os setores envolvidos. Ninguém quer penalizar agricultor. Agricultor é importante para produzir alimentos para a gente comer. Ambientalista, para que ele possa ter as condições de produzir de forma sustentável.
Na avaliação feita pelo MMA, qual seria a consequência de desobrigar propriedades até quatro módulos fiscais de preservar uma parcela dos imóveis, uma das principais propostas de Rebelo?
Eu vejo insuficiências técnicas na proposta do relator. Nós temos de dar tratamento diferenciado a propriedades menores e reconhecer que o que acontece na Amazônia é diferente da situação do Sul e do Sudeste.
Mas qual pode ser a consequência?
O dano pode ser muito maior no médio prazo. A gente não pode fazer legislação pensando só no hoje ou olhando só o passado. Um estudo do professor da USP Gerd Sparovek faz considerações importantes e mostra exatamente isso. Nas regiões Sul e Sudeste e no Centro-Oeste, a grande concentração fundiária faz com que a área de imóveis abaixo de quatro módulos seja pequena, mas geograficamente concentrada no norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, sul de Minas Gerais, agreste e sertão nordestinos. Quer dizer, se o projeto extinguir reserva legal nessas áreas, vão se formar grandes polígonos sem proteção, exatamente nas áreas que foram expostas a sucessivos desmatamentos, comprometendo as reservas de recursos hídricos.
E ainda sobrou vegetação nativa nessas áreas?
Sim, tem saldo e é possível compensar. Resolver passivo não pode ser associado a desobrigar os proprietários integralmente em relação a seus compromissos. Eu posso ter situações em que é possível desobrigar. Eu posso ir para a situação de um módulo fiscal em determinadas regiões. Eu tenho de ter um olhar dirigido. Quando o projeto fala em desmatamento de cinco anos, tudo bem, mas eu proíbo o desmatamento ilegal e autorizo o desmatamento legal. Áreas que são preservadas hoje vão estar sujeitas ao desmatamento.
A moratória de cinco anos no desmatamento prevista pelo projeto é suficiente para o país cumprir as metas de redução das emissões de gases do aquecimento global?
Eu acho o seguinte: nós temos milhões de hectares de áreas degradadas. É possível também continuar trabalhando com desenvolvimento tecnológico e aumento de produtividade. Mas quem paga essa conta? Essa conta tem de ser discutida. E não é só com mercado de carbono que se equaciona isso. Na transição para o baixo carbono, o governo tem um papel importante. A agricultura brasileira não pode ficar refém de barreiras que serão tratadas no futuro como barreiras não tarifárias. Nós temos muita gente boa, competente, produzindo de maneira sustentável e de acordo com a lei. E devemos fazer com que aqueles que estão fora da lei sejam colocados dentro da lei. A regularização ambiental é estratégica. Ninguém está dizendo que nós não devemos mudar, não devemos colocar os Estados no processo. Ao contrário. Mas nós temos de ter uma visão integrada e fazer uma formulação de texto de Código que permita o avanço da agropecuária brasileira e elimine a situação de passivo ambiental, mas sem anistiar, sem colocar todo mundo na mesma cesta, separando aqueles que produzem daqueles que usam a especulação para ter uma situação mais confortável.
Algumas ONGs se anteciparam em apontar que o projeto inviabilizava o cumprimento das metas do clima. É possível dizer isso?
Eu não sei ainda. Estamos analisando. Eu vi o estudo preliminar que foi feito por ONGs ambientalistas e, de maneira conservadora, esse estudo diz efetivamente que até 85 milhões de hectares ficariam disponíveis para o desmatamento. Ou seja, 31,5 bilhões de toneladas de gás carbônico a mais na atmosfera. Isso pode comprometer as metas se passar do jeito que está.
O relatório do deputado aponta as ONGs como peças de um movimento protecionista contra a agropecuária brasileira. Aparecem como vilãs. O que a sra diz sobre a atuação das ONGs?
Olha, eu trabalho com ONGs sérias, quer do movimento ambiental quer do movimento social. Eu não opino sobre questões ideológicas. Como ministra, eu falo sobre compromissos internacionais de que o Brasil é signatário. Um deles, talvez o principal deles, é declaração do Rio, de 92, que coloca a discussão de sustentabilidade na ordem do dia das políticas públicas. Acho importante que o deputado possa levantar questões ideológicas, os ressentimentos que pode ter. Mas nós temos parcerias sólidas, eu trabalho com ONGs e eu acho que é preciso separar o joio do trigo. Nesse diálogo, nossos parceiros não são apenas as ONGs ambientalistas. Eu converso com todos, é minha obrigação. Isso não é briga de dois grupos. Eu não admito a simplificação, eu não admito simplificar o Código Florestal à questão das pererecas e minhocas. Isso é inaceitável.
O que significa transferir para os Estados o poder de dizer o que é área consolidada do agronegócio e qual deve ser a área de proteção às margens dos rios, podendo ser reduzida a 7,5 metros?
O projeto veio sem estudos técnicos e é como se os rios nascessem todos com 30, 40, 50 metros. Todo rio nasce pequeno e daí a importância de você preservar e proteger as matas ciliares onde você tem as nascentes. Isso é de uma... Não estou dizendo que não pode mexer, estou dizendo que não dá para fazer arbitrariamente. Os Estados já têm competência de averbar reserva legal desde 98. E não chegam a 20% as propriedades averbadas no país. É competência dos Estados fazerem zoneamento econômico ecológico. Eu participei da primeira comissão do zoneamento em 89 e nós estamos concluindo agora o macrozoneamento da Amazônia e alguns zoneamentos da Amazônia. O próprio Rio de Janeiro não consolidou um zoneamento econômico ecológico, a maioria dos Estados não tem. Outro aspecto: qual é a escala que nós trabalhamos, qual é o custo disso, qual é a tecnologia a ser usada, qual é a base de informação comum. É um debate que não fica em menos de cinco anos, posso lhe assegurar. E quem financia?
Pode significar uma liberou geral?
Depende. Pode haver situações em que os Estados sejam pressionados, os governos estaduais, as assembleias sejam pressionadas. Eu acho que a descentralização é importante, mas tem de ser acompanhada das condições para que isso aconteça. Para evitar uma situação limite de que isso se transforme em critério de competição entre os Estados. "Vem pra cá com seu investimento que eu sou menos rígido na legislação ambiental, vem pra cá que eu vou flexibilizar tal coisa". Isso está na mesa.
A ideia é caminhar para um substitutivo?
O caminho mais razoável não é empurrar com a barriga. Nós no MMA não queremos empurrar nada com a barriga porque estamos reféns desse debate também. O ministério é o primeiro a desejar uma lei de Código Florestal que possa ser cumprida. Mas não é no grito que você faz acordos dentro do Congresso. Devemos pegar os pontos do relatório do deputado e consolidar um quadro-problema. Se tivermos consenso e êxito, podemos votar tranquilamente.
Sucessora de Carlos Minc, e ainda mais pragmática do que ele, a ministra foi surpreendida pela proposta do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), da qual esperava receber os detalhes previamente.
Uma avaliação preliminar do ministério classificou o texto de "grave retrocesso". E Izabella preparou a reação como se estivesse numa quadra de tênis, esporte no qual foi campeã antes de se formar bióloga e ir trabalhar no Ibama, há 26 anos.
A estratégia de reação ao golpe, revela, é conversar não apenas com ambientalistas e ruralistas e produzir uma proposta alternativa. A ministra tem a convicção de que mudanças nas regras de proteção ambiental atualmente em vigor são inevitáveis.
"É um fato, vamos lidar com isso. Senão eu também teria de remover a favela da Rocinha, remover as 350 mil pessoas que moram lá e plantar vegetação nativa. É tão simples quanto isso", diz ela, na entrevista a seguir.
Há alguma chance de o Código Florestal ser mantido do jeito que está?
Eu acho que a lei atual tem problemas. E defendo o aperfeiçoamento do código, sim, mas com uma visão de natureza estratégica, e não só trabalhando passivos ambientais associados à agricultura.
Os defensores das mudanças dizem ser impossível recuperar a vegetação nativa numa área de 870 mil km2, segundo o cálculo mais conservador do que foi desmatado de reserva legal e áreas de proteção permanente. Vai ser necessário reconhecer parte desse passivo como área consolidada de agricultura e pecuária ou o MMA defende a parte da legislação atual que manda recuperar esse passivo?
O Código é de 1965, a sua primeira versão. O que havia antes deve ser entendido como situação consolidada. É claro que, num debate como esse, eu vou ter perdas. Há um déficit de reserva legal pela lei atual, e terei de aceitar esse déficit, porque não é viável economicamente e não é viável nem ambientalmente eu remover de topo de morro áreas consolidadas, por exemplo. É um fato, vamos lidar com isso. Senão eu também teria de remover a favela da Rocinha, remover as 350 mil pessoas que moram lá e plantar vegetação nativa. É tão simples quanto isso.
Quanto desse passivo deve ser tratado não mais como passivo, no entendimento do Ministério do Meio Ambiente?
Há plantações de café de mais de 100 anos, é claro que isso tem de ser recepcionado como situação consolidada. Isso é diferente de uma pessoa que desmatou em dezembro de 2007 de forma ilegal. A proposta em debate na Câmara coloca todo mundo no mesmo patamar. Ninguém aqui no MMA está dizendo que nós não devemos resolver a situação dos agricultores do Vale do Ribeira, que plantam bananas há mais de 50 anos. É legítimo... Mas, se vamos ter um corte, então por que não adotar 2001, que foi a última mudança do Código? E por que 2008, como propõe o deputado? Se eu podia desmatar 50% na Amazônia antes da mudança do Código, eu não posso achar que, porque a lei mudou, eu tenho de punir quem cumpriu a lei. Essa pessoa, até porque representa 10%,15% da Amazônia, não pode ser considerada criminosa. Porque ele cumpriu a lei, desmatou com a autorização do Estado e não pode ser comparado com aquele que podia desmatar 20% e desmatou 100%. Esse, intencionalmente, feriu a lei.
O projeto como foi apresentado anistiará desmatadores?
Ele sugere uma anistia. A estratégia do ministério é tentar romper essa polarização entre ambientalistas mais radicais e ruralistas mais radicais. Discutir qualquer coisa pelos extremos não leva a solução alguma. Nós chamamos o deputado. Infelizmente, houve um desencontro, eu não recebi o relatório com antecedência. Fiquei sabendo do relatório pela imprensa. Tudo bem. Ele falou comigo depois da leitura do relatório, nós combinamos de nos encontrarmos e prometi que faria uma avaliação. E, para que não ficasse enviesada a nossa avaliação, adotamos a estratégia de conversar com todos os setores envolvidos. Ninguém quer penalizar agricultor. Agricultor é importante para produzir alimentos para a gente comer. Ambientalista, para que ele possa ter as condições de produzir de forma sustentável.
Na avaliação feita pelo MMA, qual seria a consequência de desobrigar propriedades até quatro módulos fiscais de preservar uma parcela dos imóveis, uma das principais propostas de Rebelo?
Eu vejo insuficiências técnicas na proposta do relator. Nós temos de dar tratamento diferenciado a propriedades menores e reconhecer que o que acontece na Amazônia é diferente da situação do Sul e do Sudeste.
Mas qual pode ser a consequência?
O dano pode ser muito maior no médio prazo. A gente não pode fazer legislação pensando só no hoje ou olhando só o passado. Um estudo do professor da USP Gerd Sparovek faz considerações importantes e mostra exatamente isso. Nas regiões Sul e Sudeste e no Centro-Oeste, a grande concentração fundiária faz com que a área de imóveis abaixo de quatro módulos seja pequena, mas geograficamente concentrada no norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, sul de Minas Gerais, agreste e sertão nordestinos. Quer dizer, se o projeto extinguir reserva legal nessas áreas, vão se formar grandes polígonos sem proteção, exatamente nas áreas que foram expostas a sucessivos desmatamentos, comprometendo as reservas de recursos hídricos.
E ainda sobrou vegetação nativa nessas áreas?
Sim, tem saldo e é possível compensar. Resolver passivo não pode ser associado a desobrigar os proprietários integralmente em relação a seus compromissos. Eu posso ter situações em que é possível desobrigar. Eu posso ir para a situação de um módulo fiscal em determinadas regiões. Eu tenho de ter um olhar dirigido. Quando o projeto fala em desmatamento de cinco anos, tudo bem, mas eu proíbo o desmatamento ilegal e autorizo o desmatamento legal. Áreas que são preservadas hoje vão estar sujeitas ao desmatamento.
A moratória de cinco anos no desmatamento prevista pelo projeto é suficiente para o país cumprir as metas de redução das emissões de gases do aquecimento global?
Eu acho o seguinte: nós temos milhões de hectares de áreas degradadas. É possível também continuar trabalhando com desenvolvimento tecnológico e aumento de produtividade. Mas quem paga essa conta? Essa conta tem de ser discutida. E não é só com mercado de carbono que se equaciona isso. Na transição para o baixo carbono, o governo tem um papel importante. A agricultura brasileira não pode ficar refém de barreiras que serão tratadas no futuro como barreiras não tarifárias. Nós temos muita gente boa, competente, produzindo de maneira sustentável e de acordo com a lei. E devemos fazer com que aqueles que estão fora da lei sejam colocados dentro da lei. A regularização ambiental é estratégica. Ninguém está dizendo que nós não devemos mudar, não devemos colocar os Estados no processo. Ao contrário. Mas nós temos de ter uma visão integrada e fazer uma formulação de texto de Código que permita o avanço da agropecuária brasileira e elimine a situação de passivo ambiental, mas sem anistiar, sem colocar todo mundo na mesma cesta, separando aqueles que produzem daqueles que usam a especulação para ter uma situação mais confortável.
Algumas ONGs se anteciparam em apontar que o projeto inviabilizava o cumprimento das metas do clima. É possível dizer isso?
Eu não sei ainda. Estamos analisando. Eu vi o estudo preliminar que foi feito por ONGs ambientalistas e, de maneira conservadora, esse estudo diz efetivamente que até 85 milhões de hectares ficariam disponíveis para o desmatamento. Ou seja, 31,5 bilhões de toneladas de gás carbônico a mais na atmosfera. Isso pode comprometer as metas se passar do jeito que está.
O relatório do deputado aponta as ONGs como peças de um movimento protecionista contra a agropecuária brasileira. Aparecem como vilãs. O que a sra diz sobre a atuação das ONGs?
Olha, eu trabalho com ONGs sérias, quer do movimento ambiental quer do movimento social. Eu não opino sobre questões ideológicas. Como ministra, eu falo sobre compromissos internacionais de que o Brasil é signatário. Um deles, talvez o principal deles, é declaração do Rio, de 92, que coloca a discussão de sustentabilidade na ordem do dia das políticas públicas. Acho importante que o deputado possa levantar questões ideológicas, os ressentimentos que pode ter. Mas nós temos parcerias sólidas, eu trabalho com ONGs e eu acho que é preciso separar o joio do trigo. Nesse diálogo, nossos parceiros não são apenas as ONGs ambientalistas. Eu converso com todos, é minha obrigação. Isso não é briga de dois grupos. Eu não admito a simplificação, eu não admito simplificar o Código Florestal à questão das pererecas e minhocas. Isso é inaceitável.
O que significa transferir para os Estados o poder de dizer o que é área consolidada do agronegócio e qual deve ser a área de proteção às margens dos rios, podendo ser reduzida a 7,5 metros?
O projeto veio sem estudos técnicos e é como se os rios nascessem todos com 30, 40, 50 metros. Todo rio nasce pequeno e daí a importância de você preservar e proteger as matas ciliares onde você tem as nascentes. Isso é de uma... Não estou dizendo que não pode mexer, estou dizendo que não dá para fazer arbitrariamente. Os Estados já têm competência de averbar reserva legal desde 98. E não chegam a 20% as propriedades averbadas no país. É competência dos Estados fazerem zoneamento econômico ecológico. Eu participei da primeira comissão do zoneamento em 89 e nós estamos concluindo agora o macrozoneamento da Amazônia e alguns zoneamentos da Amazônia. O próprio Rio de Janeiro não consolidou um zoneamento econômico ecológico, a maioria dos Estados não tem. Outro aspecto: qual é a escala que nós trabalhamos, qual é o custo disso, qual é a tecnologia a ser usada, qual é a base de informação comum. É um debate que não fica em menos de cinco anos, posso lhe assegurar. E quem financia?
Pode significar uma liberou geral?
Depende. Pode haver situações em que os Estados sejam pressionados, os governos estaduais, as assembleias sejam pressionadas. Eu acho que a descentralização é importante, mas tem de ser acompanhada das condições para que isso aconteça. Para evitar uma situação limite de que isso se transforme em critério de competição entre os Estados. "Vem pra cá com seu investimento que eu sou menos rígido na legislação ambiental, vem pra cá que eu vou flexibilizar tal coisa". Isso está na mesa.
A ideia é caminhar para um substitutivo?
O caminho mais razoável não é empurrar com a barriga. Nós no MMA não queremos empurrar nada com a barriga porque estamos reféns desse debate também. O ministério é o primeiro a desejar uma lei de Código Florestal que possa ser cumprida. Mas não é no grito que você faz acordos dentro do Congresso. Devemos pegar os pontos do relatório do deputado e consolidar um quadro-problema. Se tivermos consenso e êxito, podemos votar tranquilamente.
Banco Fininvest é condenado a indenizar cliente em R$ 9,3 mil no Rio
O Banco Fininvest foi condenado nesta segunda-feira, 21, pela justiça do Rio a pagar indenização, por danos morais, no valor de R$ 9.300 a Telma da Silva Freitas por ter mantido o seu nome no cadastro de inadimplentes mesmo após ela ter quitado uma dívida. A decisão foi da desembargadora Célia Maria Vidal Meliga Pessoa, da 18ª Câmara Cível do TJ-RJ.
Telma disse que soube que o seu crédito estava negado quando foi efetuar compra junto a uma determinada loja e descobriu que seu nome constava em bancos de dados restritivos, desde 20 de outubro de 2006. A autora informou ainda que, em 21 de novembro de 2006, quitou o empréstimo efetuado junto à instituição financeira.
A Fininvest alegou em sua defesa a ocorrência de falha sistêmica e que não praticou qualquer ato ilícito.
Telma disse que soube que o seu crédito estava negado quando foi efetuar compra junto a uma determinada loja e descobriu que seu nome constava em bancos de dados restritivos, desde 20 de outubro de 2006. A autora informou ainda que, em 21 de novembro de 2006, quitou o empréstimo efetuado junto à instituição financeira.
A Fininvest alegou em sua defesa a ocorrência de falha sistêmica e que não praticou qualquer ato ilícito.
Espanha marca dois, vence, mas segue engasgada na Copa do Mundo

Sabe carro velho? Daqueles que engasgam um pouco antes de pegar no tranco? A Espanha, pelo menos na Copa do Mundo da África do Sul, é assim. Nesta segunda-feira, todos os espanhóis devem estar torcendo para que na terceira partida, na sexta-feira, o time finalmente engrene. Porque, depois de duas partidas no Mundial, o favorito ainda não apareceu.
Nesta segunda-feira, a equipe venceu Honduras por 2 a 0. É verdade que o resultado deixou Xavi, Villa & Cia. em situação confortável para se classificar para as oitavas de final. Mas o futebol que encantou o mundo na Eurocopa ainda não chegou.
Com três pontos e um saldo de gols superior, o time só precisa vencer o Chile na sexta-feira para se classificar. Já os sul-americanos, que bateram a Suíça nesta manhã e chegaram a seis pontos na chave, precisam ao menos empatar contra os atuais campeões europeus para ir para a próxima fase - ou então torcer contra uma vitória Suíça por diferença grande de gols no jogo com eliminada Honduras, que tem chances remotas.
Quem vê a situação espanhola após o jogo, confortável, não imagina o quanto a Fúria sofreu. E a analogia do carro velho funciona perfeitamente. Aos 17 minutos, Villa marcou um dos gols mais bonitos da Copa do Mundo. Recebeu na entrada da área, driblou dois jogadores com um só toque, passou por outro marcador e chutou no ângulo.
Depois, o carro engasgou. E o motivo foi Fernando Torres. Claramente sentindo falta de ritmo de jogo e inquieto pela falta de gols, ele perdeu chances claras. No primeiro tempo, por exemplo, errou uma cabeçada e um chute na cara de Valladares. No segundo, nem isso - foi substituido por Matta no meio do período final.
Mas, se a referência não funciona, pelo menos o coadjuvante assumiu o papel de protagonista. Tudo bem que Villa não é exatamente um ajudante. Entre os jogadores do time de Del Bosque, ele é quem mais marcou gols com a camisa espanhola. Já são 40 gols em jogos oficiais, contra 24 de Torres.
Com mais liberdade do que na estreia, contra a Suiça, ele caiu pela esquerda e fez a festa. Antes do primeiro gol, já tinha feito ao menos duas boas jogadas, criando chances de gol. No segundo tempo, fez o 2 a 0, com chute de fora da área, que desviou em um rival. E ainda perdeu um pênalti, que não vai fazer falta se o time vencer, também, o Chile.
Quem também foi bem foi o setor direito do time espanhol. Sergio Ramos e Jesús Navas se entenderam como se jogassem juntos. A cada ataque, um dos dois ultrapassava, recebia na frente dos rivais hondurenhos, em condição de cruzamento.
Apesar dos flashes de bom futebol, a Espanha segue devendo. Quem sabe se, contra o Chile, quando o time deve ser atacado, a história não muda. Até lá, o rótulo de amarelão da equipe em Copas do Mundo vai continuar valendo.
Alagoas confirma 15 municípios em calamidade pública
Quinze municípios de Alagoas decretaram estado de calamidade pública por conta das enchentes causadas pelas chuvas nos últimos dias. O decreto foi publicado hoje no Diário Oficial do Estado. No total, 21 cidades foram afetadas pelos temporais, enxurradas e inundações. Até agora, 19 pessoas morreram e 614 ficaram feridas, segundo o governo.
As cidades de Quebrangulo, Santana do Mundaú, Joaquim Gomes, São José da Laje, União dos Palmares, Branquinha, Paulo Jacinto, Murici, Rio Largo, Viçosa, Atalaia, Cajueiro, Capela, Jacuípe e Satuba estão em situação grave e precisam de ajuda imediata.
Mais de 57 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas por conta das chuvas. Desse total, 27.337 estão desabrigadas - pessoas que perderam tudo e precisam dos abrigos públicos - e mais de 30 mil desalojadas - as que podem contar com a ajuda de vizinhos e familiares. Em Alagoas, é de 87 o número oficial de desaparecidos.
Ajuda
Na manhã de hoje, o governador do Estado, Teotônio Vilela Filho, voltou a sobrevoar as áreas atingidas pelas chuvas e à tarde embarca para Brasília, onde se reúne com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para pedir oficialmente a ajuda do governo federal. Lula também deve receber durante o encontro o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para discutir a edição de medida provisória que vai liberar recursos para socorrer os atingidos pelos temporais nos dois Estados.
Por conta do caráter emergencial da situação, o governador alagoano determinou a utilização de recursos do Fundo de Combate de Erradicação da Pobreza (Fecoep) para amenizar os prejuízos causados pelas chuvas no interior de Alagoas.
Hospital
Dois hospitais de campanha, com equipes de médicos e enfermeiros do Rio de Janeiro, devem chegar hoje a Alagoas. Eles serão instalados nas cidades de Jacuípe e Santana do Mundaú, dois dos municípios mais afetados pelos transbordamentos de rios.
Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) também chegará a Alagoas levando cerca de cinco mil cestas básicas, roupas e colchões doados pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e São Paulo, de acordo com o governo estadual.
As cidades de Quebrangulo, Santana do Mundaú, Joaquim Gomes, São José da Laje, União dos Palmares, Branquinha, Paulo Jacinto, Murici, Rio Largo, Viçosa, Atalaia, Cajueiro, Capela, Jacuípe e Satuba estão em situação grave e precisam de ajuda imediata.
Mais de 57 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas por conta das chuvas. Desse total, 27.337 estão desabrigadas - pessoas que perderam tudo e precisam dos abrigos públicos - e mais de 30 mil desalojadas - as que podem contar com a ajuda de vizinhos e familiares. Em Alagoas, é de 87 o número oficial de desaparecidos.
Ajuda
Na manhã de hoje, o governador do Estado, Teotônio Vilela Filho, voltou a sobrevoar as áreas atingidas pelas chuvas e à tarde embarca para Brasília, onde se reúne com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para pedir oficialmente a ajuda do governo federal. Lula também deve receber durante o encontro o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para discutir a edição de medida provisória que vai liberar recursos para socorrer os atingidos pelos temporais nos dois Estados.
Por conta do caráter emergencial da situação, o governador alagoano determinou a utilização de recursos do Fundo de Combate de Erradicação da Pobreza (Fecoep) para amenizar os prejuízos causados pelas chuvas no interior de Alagoas.
Hospital
Dois hospitais de campanha, com equipes de médicos e enfermeiros do Rio de Janeiro, devem chegar hoje a Alagoas. Eles serão instalados nas cidades de Jacuípe e Santana do Mundaú, dois dos municípios mais afetados pelos transbordamentos de rios.
Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) também chegará a Alagoas levando cerca de cinco mil cestas básicas, roupas e colchões doados pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e São Paulo, de acordo com o governo estadual.
Rio Grande do Norte perde Dona Militana

O Rio Grande do Norte e principalmente a população de São Gonçalo do Amarante está de luto. A cantora de versos Dona Militana, conhecida como "a maior romanceira do Brasil", falaceu neste sábado (19).
O corpo da romanceira foi velado no Teatro Municipal Prefeito Poti Cavalcanti. O enterro foi ontem às 14h na igreja da cidade.
O governador Iberê Ferreira de Sousa, publicou nota lamentando a perda para a cultura do Estado:
"Dona Militana foi uma das mais autênticas expressões da cultura popular do Rio Grande do Norte. É com profunda consternação que estendo meus sinceros sentimentos aos familiares dessa mulher que, através de sua arte tão simples e por isso mesmo encantadora, enalteceu o nome do nosso estado. Uma pessoa humilde, que com seu talento enriqueceu a cultura do Rio Grande do Norte. A memória de Dona Militana permanecerá viva entre aqueles que a conheceram."
O prefeito de São Gonçalo, Jaime Calado, também divulgou nota de pesar pelo falecimento de Dona Militana:
"Neste momento de pesar, em que ainda lamentamos a morte de Dona Militana, quero ser solidário primeiramente aos familiares, e também ao povo de São Gonçalo do Amarante que perdeu a sua filha mais ilustre. A simplicidade e autenticidade foram as marcas dessa são gonçalense que parte deixando um vazio na cultura do nosso Estado, mas deixa um grande legado. Com seu talento peculiar Dona Militana conseguiu elevar o nome de São Gonçalo, fazendo com que a Terra dos Mártires ficasse conhecida também como o local de nascimento e morte da maior Romanceira do Brasil. Apesar do sentimento de tristeza é com o coração cheio de orgulho que rendemos as nossas mais sinceras homenagens a esta mulher que se tornou o símbolo da cultura popular de São Gonçalo do Amarante e um dos ícones da cultura do país."
Histórico
Ela nasceu Militana Salustino do Nascimento, mas hoje é conhecida como Dona Militana, a maior Romanceira do Brasil. Militana nasceu no sítio Oiteiros, na comunidade de Santo Antônio dos Barreiros, em 19 de março de 1925. O dom do canto ela herdou do pai, Atanásio Salustino do Nascimento, uma figura folclórica de São Gonçalo, mestre dos Fandangos. Dona Militana gravou na memória os cantos executados pelo pai. São romances originários de uma cultura medieval e ibérica, que narram os feitos de bravos guerreiros e contam histórias de reis, princesas, duques e duquesas. Além de romances, Militana canta modinhas, coco, xácaras, moirão, toadas de boi, aboios e fandangos.
Por falta de documentos, TSE mantém apoio de PT a Roseana Sarney
O pedido de militantes e dirigentes do Partido dos Trabalhadores (PT) no Maranhão, que pretendiam anular na Justiça a decisão do diretório nacional do partido de apoiar Roseana Sarney (PMDB-MA) na corrida pelo governo estadual, foi indeferido pelo ministro Hamilton Carvalhido, do TSE, por falta de documentação.
Os militantes e dirigentes questionavam a posição do partido e argumentavam que, anteriormente, já havia sido aprovada uma aliança com o PSB e o PCdoB, tendo como candidato o deputado federal Flávio Dino (PCdoB-MA). Segundo o pedido encaminhado ao TSE, o diretório nacional "resolveu ignorar deliberação da instância regional e aprovar uma coligação estadual majoritária".
O ministro Hamilton Carvalhido explicou a decisão de indeferir o pedido dos petistas maranhenses indicando a falta de documentação necessária. Segundo o ministro, os autores do pedido não anexaram nos autos nem a documentação que comprova a atuação deles como delegados no encontro partidário, nem cópia da resolução questionada.
Teriam sido anexados ao pedido apenas cópias do Estatuto do Partido dos Trabalhadores, do Regulamento do Processo de Definição de Candidaturas do PT 2010, da Ata do Encontro Estadual de Definição de Candidaturas do PT do Maranhão para as eleições 2010 e do relatório do Encontro Estadual do PT.
"Esses documentos não se prestam a comprovar nem a efetiva legitimidade dos impetrantes, nem a existência de decisão do Diretório Nacional do PT determinando coligação majoritária com o PMDB no Estado do Maranhão, nem o alegado apoio à candidata Roseana Sarney", ressaltou Carvalhido.
Os militantes e dirigentes questionavam a posição do partido e argumentavam que, anteriormente, já havia sido aprovada uma aliança com o PSB e o PCdoB, tendo como candidato o deputado federal Flávio Dino (PCdoB-MA). Segundo o pedido encaminhado ao TSE, o diretório nacional "resolveu ignorar deliberação da instância regional e aprovar uma coligação estadual majoritária".
O ministro Hamilton Carvalhido explicou a decisão de indeferir o pedido dos petistas maranhenses indicando a falta de documentação necessária. Segundo o ministro, os autores do pedido não anexaram nos autos nem a documentação que comprova a atuação deles como delegados no encontro partidário, nem cópia da resolução questionada.
Teriam sido anexados ao pedido apenas cópias do Estatuto do Partido dos Trabalhadores, do Regulamento do Processo de Definição de Candidaturas do PT 2010, da Ata do Encontro Estadual de Definição de Candidaturas do PT do Maranhão para as eleições 2010 e do relatório do Encontro Estadual do PT.
"Esses documentos não se prestam a comprovar nem a efetiva legitimidade dos impetrantes, nem a existência de decisão do Diretório Nacional do PT determinando coligação majoritária com o PMDB no Estado do Maranhão, nem o alegado apoio à candidata Roseana Sarney", ressaltou Carvalhido.
Incêndio atinge depósito de material reciclável em SP
Um incêndio atingiu às 20h30 de ontem um depósito de materiais diversos para reciclagem na Rua Nicolau Nasoni, no Jardim Dona Sinhá, região do Sapopemba, na zona leste de São Paulo. Foram necessários 22 carros dos bombeiros para controlar as chamas.
À 1h30 desta segunda-feira, apenas duas equipes permaneciam no local para realizar o trabalho de rescaldo, no qual o material queimado é encharcado para evitar o ressurgimento das chamas. Não se sabe ainda a causa do incêndio. Ninguém ficou ferido segundo os bombeiros.
À 1h30 desta segunda-feira, apenas duas equipes permaneciam no local para realizar o trabalho de rescaldo, no qual o material queimado é encharcado para evitar o ressurgimento das chamas. Não se sabe ainda a causa do incêndio. Ninguém ficou ferido segundo os bombeiros.
Fifa diz que não recebeu queixa alguma sobre Dunga
A Fifa assegurou, nesta segunda-feira, que não recebeu nenhuma queixa formal sobre a suposta ofensa do técnico da seleção brasileira, Dunga, a um repórter da TV Globo durante a entrevista coletiva da vitória do Brasil por 3 a 1 sobre a Costa do Marfim, no Soccer City, em Johannesburgo, no domingo.
O porta-voz da principal entidade de futebol do planeta, Nicolas Maingot, disse que sequer sabia da confusão de Dunga com um membro da imprensa brasileira que está cobrindo o evento. Mas que, se for o caso, analisará a questão.
Caso encontre algum problema, a Fifa pode punir o técnico brasileiro como fizera com o técnico da seleção argentina, Diego Armando Maradona, que foi suspenso por dois meses, além de multa de cerca de R$ 43 mil, por ter xingado jornalistas após a classificação de sua equipe à Copa do Mundo ao bater o Uruguai por 1 a 0, no dia 14 de outubro de 2009, em Montevidéu.
Sobre queixas das seleções com relação à arbitragem do francês Stephane Lannoy, Maingot deixou claro que, até o momento, nenhuma reclamação formal foi enviada à Fifa. "Não estou ciente de queixa alguma das equipes. Se for o caso, vamos seguir a conduta de sempre, analisando a denúncia antes de nos pronunciarmos".
A delegação brasileira deve entrar com um pedido para que a expulsão do meia Kaká seja revista, algo parecido com o que foi tentado pela seleção portuguesa, que tentou a anulação do cartão amarelo de Cristiano Ronaldo justamente contra a Costa do Marfim, sem sucesso.
O porta-voz da principal entidade de futebol do planeta, Nicolas Maingot, disse que sequer sabia da confusão de Dunga com um membro da imprensa brasileira que está cobrindo o evento. Mas que, se for o caso, analisará a questão.
Caso encontre algum problema, a Fifa pode punir o técnico brasileiro como fizera com o técnico da seleção argentina, Diego Armando Maradona, que foi suspenso por dois meses, além de multa de cerca de R$ 43 mil, por ter xingado jornalistas após a classificação de sua equipe à Copa do Mundo ao bater o Uruguai por 1 a 0, no dia 14 de outubro de 2009, em Montevidéu.
Sobre queixas das seleções com relação à arbitragem do francês Stephane Lannoy, Maingot deixou claro que, até o momento, nenhuma reclamação formal foi enviada à Fifa. "Não estou ciente de queixa alguma das equipes. Se for o caso, vamos seguir a conduta de sempre, analisando a denúncia antes de nos pronunciarmos".
A delegação brasileira deve entrar com um pedido para que a expulsão do meia Kaká seja revista, algo parecido com o que foi tentado pela seleção portuguesa, que tentou a anulação do cartão amarelo de Cristiano Ronaldo justamente contra a Costa do Marfim, sem sucesso.
Com um a mais, Chile supera retranca histórica, bate Suíça e se isola no topo

A Suíça bateu o recorde de tempo sem levar um gol na história das Copas, mas não conseguiu segurar o Chile nesta segunda-feira. A ousadia do técnico Marcelo Bielsa surtiu efeito, e a seleção sul-americana ganhou por 1 a 0, com gol de Mark Gonzalez, aos 30min do segundo tempo.
Assim, 'La Roja' se isola na liderança do Grupo H, com seis pontos, enquanto os helvéticos seguem com três.
Com um atleta a menos desde os 30min da etapa inicial, quando Behrami foi expulso, a Suíça atuou toda na retranca. O cenário indicava que os europeus conseguiriam segurar o ataque adversário, como ocorreu diante da poderosa Fúria na primeira rodada. Porém as substituições de El Loco Bielsa foram precisas.
Valdivia fez a assistência, Paredes recebeu nas costas da zaga, driblou o goleiro Benaglio, até então o nome do jogo, e cruzou na cabeça de Gonzalez. Detalhe: os três chilenos envolvidos no lance do gol entraram no segundo tempo.
Apesar de ter sucumbido cinco dias após a surpreendente vitória sobre a Espanha, a Suíça entrou para a história ao registrar um novo recorde nos Mundiais.
Seleção de pouca tradição no futebol, o time helvético pode se orgulhar de ter a melhor defesa de todos os tempos. Foram 559min sem levar gol, somando as Copas de 2010, 2006 e 1994.
A marca anterior era da Itália, que nos Mundiais de 1986 e 1990 acumulou 550 minutos de invencibilidade.
Bielsa repetiu o esquema que varia do 4-3-3 no ataque para o 4-5-1, quando os chilenos estão sem a bola. A diferença em relação à estreia contra Honduras foi a ausência do ex-palmeirense Valdivia.
Humberto Suazo, artilheiro das eliminatórias sul-americanas, voltou a ser titular - ele estava machucado e não entrou em campo na última terça-feira.
A etapa inicial foi violenta e com poucas emoções. Mas a expulsão de Behrami foi decisiva. Ele deixou o braço para trás, acertou o rosto de Vidal e levou o vermelho direto do árbitro árabe Khalil Al Ghamdi.
No segundo tempo, os chilenos partiram com tudo para cima e acharam o gol. Os europeus assustaram em contra-ataques, mas sem sucesso na finalização.
Portugal Goleia Pra cima da Coreia por 7 a 0 e decide liderança contra o time de Dunga

Portugal brilhou nesta segunda-feira e, após sete gols lusitanos, a partida entre Brasil e os portugueses, na próxima sexta-feira, em Durban, voltou a ganhar importância. Será um duelo direto pela liderança do grupo G. O time de Dunga está garantido nas oitavas, mas uma derrota o deixa em segundo lugar.
Com os brasileiros naturalizados em segundo plano (Liedson entrou no final), Portugal acordou na Copa do Mundo. Não só atropelou a Coreia do Norte tão temida pelos brasileiros, como fez 7 a 0. Isso mesmo, 7 a 0! E conseguiu a maior goleada do torneio até agora. Chegou aos quatro pontos e mostrou enorme evolução.
O Brasil demorou 55 minutos para fazer um gol na Coreia. Portugal anotou um a cada 13 minutos, em média. Dunga e seus pupilos reclamaram da defesa asiática. Nesta segunda-feira, na Cidade do Cabo, a mesma defesa sequer anotou a placa do trator português que passeou pelo estádio Green Point.
Titulares no empate sem gols com a Costa do Marfim, Deco e Liedson foram coadjuvantes desta vez. O primeiro por culpa de dores musculares. O segundo, por opção técnica. Apagado diante dos africanos, Liedson (autor do quinto gol) viu Carlos Queiroz apostar suas fichas no português Hugo Almeida. Pepe ainda não está 100% e assistiu a tudo do banco.
Queiroz, inclusive, deixou de lado a teimosia que marca muitos treinadores. Mudou quatro jogadores para a partida desta segunda-feira. Além dos brasileiros, também sacou do time o lateral Paulo Ferreira e o meia-atacante Danny. O resultado não poderia ser melhor. Tiago, Simão Sabrosa e Hugo Almeida, reservas na estreia, contribuíram com quatro gols. Raúl Meireles também fez um - Liedson e Cristiano Ronaldo marcaram os tentos que faltam para os 7 x 0.
O Brasil pode se preocupar com os portugueses. Principalmente porque o principal nome da equipe resolveu desencantar. Cristiano Ronaldo participou bastante do segundo tempo, mandou uma bola no travessão, deu assistências e, no fim, estufou as redes. O melhor jogador do mundo de 2008 e o mais caro de todos os tempos quer um lugar de destaque na história das Copas. E está disposto a lutar por isso.
A Coreia do Norte? O time que deu trabalho à seleção de Dunga na estreia (perdeu por 2 a 1) também evoluiu, dentro de suas limitações. Ficou menos enfiado na defesa e usou velocidade no ataque. Eduardo correu certo perigo. Mas foi só. Depois, se viu diante de uma locomotiva vermelha. Assim, a esperada revanche pela derrota de 1966 não aconteceu. A equipe asiática não conseguiu vingar o revés por 5 a 3 de sua primeira participação em Copas (a única até 2010), quando Eusébio anotou quatro gols e virou o placar que mostrava 3 a 0.
Às 11h (de Brasília) desta sexta-feira, Brasil e Portugal se encaram para ver quem cresceu mais desde a estreia. O vencedor ganha a liderança do grupo. Será o confronto do líder do ranking da Fifa (o time de Dunga) contra o terceiro colocado. Pelo que fizeram na segunda rodada, ambos começam a fazer jus às expectativas que os cercam. A diferença é que o Brasil sofreu para superar a Coreia, enquanto Portugal sofreu para contar o número de gols que marcou.
Descoberta pode ajudar a evitar depressão pós-parto
Cientistas alemães acreditam ter encontrado a causa da melancolia que a maioria das mulheres sofre logo após o parto e esperam que a descoberta contribua para um possível tratamento da depressão pós-parto.
Na primeira semana após dar à luz, cerca de 70% das mulheres sofrem do chamado "baby blues", com queixas que vão desde alterações de humor e ansiedade até falta de apetite e irritabilidade.
Enquanto a maioria delas se recupera em pouco tempo, 13% das mães continuam apresentando os sintomas após os primeiros meses do nascimento do bebê, o que é considerado depressão pós-parto.
A condição é definida como um grande episódio de depressão que começa nas quatro semanas após o parto e é considerada um grande problema de saúde pública.
Pesquisadores do Instituto Max Planck de Ciências Humanas Cognitivas e Cerebrais, de Leipzig, na Alemanha, descobriram que uma queda brusca dos níveis de estrógeno logo após o parto libera uma enzima no cérebro que bloqueia as substâncias químicas responsáveis pelo bem-estar.
Possível tratamento
O estudo, publicado na revista médica Archives of General Psychiatry, revela que na mesma proporção em que os níveis de estrógeno caem abruptamente nos três a quatro dias após o nascimento do bebê, existe um aumento da enzima monoamina oxidase A (MAO-A) no cérebro.
A enzima quebra os neurotransmissores serotonina, dopamina e noradrenalina, que, além de serem responsáveis por transmitir os sinais entre as células nervosas, também influenciam nosso humor.
Se o funcionamento dos neurotransmissores é afetado, a pessoa inicialmente se sente triste e após certo tempo corre o risco de ficar deprimida.
A MAO-A foi encontrada em níveis 43% mais elevados em mulheres que acabaram de dar à luz do que em um grupo de mulheres que teve filhos há bastante tempo ou não tinha filhos.
Os níveis mais altos foram registrados no quinto dia após o parto, coincidindo com o dia em que o humor das mães está no ponto mais baixo.
Certas drogas podem ser usadas para diminuir os níveis desta enzima e aumentar os níveis das substâncias químicas quebradas por ela.
"Nossos resultados têm o potencial animador de prevenção da alteração de humor pós-parto. Isso pode ter um impacto na prevenção e no tratamento de depressão pós-parto no futuro", afirmou a coordenadora da pesquisa, Julia Sacher.
Na primeira semana após dar à luz, cerca de 70% das mulheres sofrem do chamado "baby blues", com queixas que vão desde alterações de humor e ansiedade até falta de apetite e irritabilidade.
Enquanto a maioria delas se recupera em pouco tempo, 13% das mães continuam apresentando os sintomas após os primeiros meses do nascimento do bebê, o que é considerado depressão pós-parto.
A condição é definida como um grande episódio de depressão que começa nas quatro semanas após o parto e é considerada um grande problema de saúde pública.
Pesquisadores do Instituto Max Planck de Ciências Humanas Cognitivas e Cerebrais, de Leipzig, na Alemanha, descobriram que uma queda brusca dos níveis de estrógeno logo após o parto libera uma enzima no cérebro que bloqueia as substâncias químicas responsáveis pelo bem-estar.
Possível tratamento
O estudo, publicado na revista médica Archives of General Psychiatry, revela que na mesma proporção em que os níveis de estrógeno caem abruptamente nos três a quatro dias após o nascimento do bebê, existe um aumento da enzima monoamina oxidase A (MAO-A) no cérebro.
A enzima quebra os neurotransmissores serotonina, dopamina e noradrenalina, que, além de serem responsáveis por transmitir os sinais entre as células nervosas, também influenciam nosso humor.
Se o funcionamento dos neurotransmissores é afetado, a pessoa inicialmente se sente triste e após certo tempo corre o risco de ficar deprimida.
A MAO-A foi encontrada em níveis 43% mais elevados em mulheres que acabaram de dar à luz do que em um grupo de mulheres que teve filhos há bastante tempo ou não tinha filhos.
Os níveis mais altos foram registrados no quinto dia após o parto, coincidindo com o dia em que o humor das mães está no ponto mais baixo.
Certas drogas podem ser usadas para diminuir os níveis desta enzima e aumentar os níveis das substâncias químicas quebradas por ela.
"Nossos resultados têm o potencial animador de prevenção da alteração de humor pós-parto. Isso pode ter um impacto na prevenção e no tratamento de depressão pós-parto no futuro", afirmou a coordenadora da pesquisa, Julia Sacher.
Petróleo brent aproxima-se de US$ 80,00
O contrato futuro do petróleo brent aproxima-se de US$ 80,00 o barril em Londres, acompanhando a reação positiva dos mercados ao anúncio sábado do Banco do Povo da China (PBOC, na sigla em inglês) de que tomará medidas adicionais para flexibilizar o yuan de modo gradual e lento.
O contrato de agosto, de vencimento mais próximo, do petróleo tipo Brent era negociado a US$ 79,53 o barril na plataforma eletrônica ICE, em Londres, alta de 1,67% do fechamento às 9h08 (de Brasília). Na máxima intraday, o contrato chegou a US$ 79,86 o barril. O contrato de setembro já operava a US$ 80,00 o barril, alta de 1,60%. Na plataforma eletrônica da Nymex, o contrato de julho do WTI era negociado em alta de 1,54% a US$ 78,37 o barril.
"Mesmo que o PBOC não vá de fato tão longe e diga ainda que seu desejo é manter a moeda em nível estável, o mercado de commodities está claramente especulando a possibilidade de apreciação da moeda e seu efeito positivo nas importações de commodities pela China", disse o chefe de pesquisa de commodities do Commerzbank, Eugen Weinberg.
O petróleo subiu em oito das últimas dez sessões desde 7 de junho. O movimento ascendente do petróleo na semana passada coincidiu com um forte aumento na posição comprada na commodity pelos administradores de carteiras, particularmente no petróleo do tipo WTI, disseram analistas.
"Os dados recentes mostraram elevação em 35% na posição líquida comprada dos administradores de carteiras do petróleo WTI na semana que terminou em 15 de junho", disse o analista JBC Energy, David Wech. "Isso mostra que o principal fator por trás da alta dos preços é financeiro e não uma mudança de fundamento", acrescentou.
Outros fatores dão sustentação aos preços. "A possível suspensão das importações de gás e petróleo russo pela Bielo-Rússia está incomodando o mercado, depois que o presidente russo Dmitri Medvedev ameaçou cortar o abastecimento de gás ao país vizinho em até 85% se a Bielo-Rússia não pagar até esta manhã suas dívidas de energia próximas de US$ 200 milhões à companhia estatal Gazprom", disse um trader.
O contrato de agosto, de vencimento mais próximo, do petróleo tipo Brent era negociado a US$ 79,53 o barril na plataforma eletrônica ICE, em Londres, alta de 1,67% do fechamento às 9h08 (de Brasília). Na máxima intraday, o contrato chegou a US$ 79,86 o barril. O contrato de setembro já operava a US$ 80,00 o barril, alta de 1,60%. Na plataforma eletrônica da Nymex, o contrato de julho do WTI era negociado em alta de 1,54% a US$ 78,37 o barril.
"Mesmo que o PBOC não vá de fato tão longe e diga ainda que seu desejo é manter a moeda em nível estável, o mercado de commodities está claramente especulando a possibilidade de apreciação da moeda e seu efeito positivo nas importações de commodities pela China", disse o chefe de pesquisa de commodities do Commerzbank, Eugen Weinberg.
O petróleo subiu em oito das últimas dez sessões desde 7 de junho. O movimento ascendente do petróleo na semana passada coincidiu com um forte aumento na posição comprada na commodity pelos administradores de carteiras, particularmente no petróleo do tipo WTI, disseram analistas.
"Os dados recentes mostraram elevação em 35% na posição líquida comprada dos administradores de carteiras do petróleo WTI na semana que terminou em 15 de junho", disse o analista JBC Energy, David Wech. "Isso mostra que o principal fator por trás da alta dos preços é financeiro e não uma mudança de fundamento", acrescentou.
Outros fatores dão sustentação aos preços. "A possível suspensão das importações de gás e petróleo russo pela Bielo-Rússia está incomodando o mercado, depois que o presidente russo Dmitri Medvedev ameaçou cortar o abastecimento de gás ao país vizinho em até 85% se a Bielo-Rússia não pagar até esta manhã suas dívidas de energia próximas de US$ 200 milhões à companhia estatal Gazprom", disse um trader.
Diego Maurício celebra período de treinos no Flamengo
Recentemente promovido ao time profissional do Flamengo, Diego Maurício está aproveitando bem o período de treinos durante a pausa da Copa do Mundo da África do Sul. Na opinião do atacante, a intertemporada está contribuindo em sua adaptação à equipe.
"Ter tempo para trabalhar é muito importante. Eu já subi no meio do Brasileiro, estava jogando pelos juniores também, então não tive muito tempo para treinar. Além disso, o ritmo é diferente mesmo da base para o profissional e é importante se adaptar a isso o mais rápido possível", avaliou o atacante.
O volante Guilherme Camacho, promovido em 2009 aos profissionais, explicou que esse período será importante para os jovens jogadores. "Realmente é diferente e acho que estes dias em tempo integral no Ninho serão muito bons para quem subiu entrar neste ritmo e também para todos os jogadores ficarem em forma. Tenho certeza de que o trabalho vai ser forte e isso é importante", afirmou Camacho.
"Ter tempo para trabalhar é muito importante. Eu já subi no meio do Brasileiro, estava jogando pelos juniores também, então não tive muito tempo para treinar. Além disso, o ritmo é diferente mesmo da base para o profissional e é importante se adaptar a isso o mais rápido possível", avaliou o atacante.
O volante Guilherme Camacho, promovido em 2009 aos profissionais, explicou que esse período será importante para os jovens jogadores. "Realmente é diferente e acho que estes dias em tempo integral no Ninho serão muito bons para quem subiu entrar neste ritmo e também para todos os jogadores ficarem em forma. Tenho certeza de que o trabalho vai ser forte e isso é importante", afirmou Camacho.
Bradesco paga dividendos mensais de R$ 0,013 por ação ON e R$ 0,014 por ação PN
O Bradesco anunciou hoje a distribuição de dividendos mensais relativos a julho deste ano. A instituição pagará R$ 0,013219250 por ação ordinária e R$ 0,014541175 por ação preferencial no dia 2 de agosto. A partir de 2 de julho os papéis do banco serão negociados ex-dividendos.
PF apreende no RS droga que seria enviada por navio para a Europa
Cerca de 60 quilos de cocaína pura foram apreendidas na última sexta-feira, 18, na Praia do Cassino, em Rio Grande, no Rio Grande do Sul, após investigações iniciadas em março deste ano. Segundo a Polícia Federal, a droga seria enviada para a Europa por via marítima.
Seis pessoas foram presas, sendo três por mandado de prisão e três em flagrante, em Rio Grande e Porto Alegre. Os traficantes, segundo a PF, são do Leste Europeu e haviam alugado duas casas na Praia do Cassino, que servia como base das operações.
No local, foram apreendidas duas bolsas impermeabilizadas, preparadas para o transporte da cocaína. Uma embarcação pequena, que chegaria até onde o navio estava ancorado em alto mar, e três veículos foram apreendidos. A droga seria colocada dentro da embarcação possivelmente por um dos tripulantes do navio, de acordo com a PF.
Seis pessoas foram presas, sendo três por mandado de prisão e três em flagrante, em Rio Grande e Porto Alegre. Os traficantes, segundo a PF, são do Leste Europeu e haviam alugado duas casas na Praia do Cassino, que servia como base das operações.
No local, foram apreendidas duas bolsas impermeabilizadas, preparadas para o transporte da cocaína. Uma embarcação pequena, que chegaria até onde o navio estava ancorado em alto mar, e três veículos foram apreendidos. A droga seria colocada dentro da embarcação possivelmente por um dos tripulantes do navio, de acordo com a PF.
Chega a 19 o total de mortos pela chuva em Alagoas
Subiu para 19 o número de mortos em Alagoas em razão das chuvas que atingiram o Estado nos últimos dias. Não há desaparecidos. Pelo menos 17 cidades devem decretar calamidade pública hoje, segundo informações da Defesa Civil.
Em todo o Estado, cerca de 55 mil pessoas foram afetadas pelos alagamentos e pelas enchentes. Deste total, aproximadamente 35 mil estão desabrigados - aqueles que perderam tudo e precisam dos abrigos públicos - e 16 mil estão desalojados - aqueles que podem contar a ajuda de vizinhos e familiares.
Segundo a Defesa Civil, um boletim oficial com o número exato de moradores afetados deverá ser divulgado na tarde de hoje, após reunião entre representantes do órgão e dos municípios.
Em todo o Estado, cerca de 55 mil pessoas foram afetadas pelos alagamentos e pelas enchentes. Deste total, aproximadamente 35 mil estão desabrigados - aqueles que perderam tudo e precisam dos abrigos públicos - e 16 mil estão desalojados - aqueles que podem contar a ajuda de vizinhos e familiares.
Segundo a Defesa Civil, um boletim oficial com o número exato de moradores afetados deverá ser divulgado na tarde de hoje, após reunião entre representantes do órgão e dos municípios.
Marina evita imprensa em festa da Assembleia de Deus
A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, teve uma presença discreta na capital paraense, anteontem à noite, onde compareceu para comemorar, no estádio Mangueirão, os 99 anos de fundação da Assembleia de Deus.
Ele chegou ao Pará depois de participar das convenções estaduais do PV, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Marina permaneceu menos de uma hora no estádio e saiu apressada, sem falar com os jornalistas.
A mesma atitude de evitar a imprensa ela teve em São Paulo, depois da convenção do PV que oficializou Fábio Feldmann ao governo paulista. Evangélica, ela disse apenas que esteve em Belém para um "ato de fé".
No palco onde estavam pastores, a governadora Ana Júlia Carepa (PT) e outros convidados, Marina evitou falar de política e foi econômica com as palavras: "É uma festa da Assembleia de Deus no lugar onde tudo começou. Eu faço parte desta igreja e vim aqui para celebrar com os irmãos. Estou muito feliz", afirmou a presidenciável do PV.
Ele chegou ao Pará depois de participar das convenções estaduais do PV, em São Paulo e no Rio de Janeiro. Marina permaneceu menos de uma hora no estádio e saiu apressada, sem falar com os jornalistas.
A mesma atitude de evitar a imprensa ela teve em São Paulo, depois da convenção do PV que oficializou Fábio Feldmann ao governo paulista. Evangélica, ela disse apenas que esteve em Belém para um "ato de fé".
No palco onde estavam pastores, a governadora Ana Júlia Carepa (PT) e outros convidados, Marina evitou falar de política e foi econômica com as palavras: "É uma festa da Assembleia de Deus no lugar onde tudo começou. Eu faço parte desta igreja e vim aqui para celebrar com os irmãos. Estou muito feliz", afirmou a presidenciável do PV.
Fifa aprova desempenho da arbitragem na Copa
O chefe de arbitragem da Fifa, José María García-Aranda, afirmou nesta segunda-feira que está até o momento "muito, muito satisfeito" com o desempenho dos juízes na Copa do Mundo da África do Sul.
Embora tenha reconhecido que algumas decisões da arbitragem foram equivocadas, García-Aranda se negou a comentar controvérsias específicas, como o gol anulado dos Estados Unidos no final da partida contra a Eslovênia, quando o jogo estava empatado por 2 a 2.
Na opinião do dirigente, os erros são naturais dos homens, mas os juízes conseguiram manter um alto nível no Mundial. García-Aranda explicou ainda que os árbitros não precisam explicar cada detalhe que ocorre em uma partida. Se isso acontecesse, ele opinou que haveria uma distração perigosa que resultaria em erros maiores.
Embora tenha reconhecido que algumas decisões da arbitragem foram equivocadas, García-Aranda se negou a comentar controvérsias específicas, como o gol anulado dos Estados Unidos no final da partida contra a Eslovênia, quando o jogo estava empatado por 2 a 2.
Na opinião do dirigente, os erros são naturais dos homens, mas os juízes conseguiram manter um alto nível no Mundial. García-Aranda explicou ainda que os árbitros não precisam explicar cada detalhe que ocorre em uma partida. Se isso acontecesse, ele opinou que haveria uma distração perigosa que resultaria em erros maiores.
Devassa no Detran atinge 162 delegados da Polícia Civil
O inquérito da devassa nos contratos de emplacamento e lacração de carros do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de São Paulo concluiu que há indícios de dez tipos de crimes envolvendo 162 delegados da Polícia Civil. Este é o caso com o maior número de delegados investigados na história da polícia paulista.
Em seu relatório final, a Corregedoria da Polícia Civil diz que foram desviados R$ 11,9 milhões de janeiro de 2008 a julho de 2009 - mas a fraude pode ser de até R$ 40 milhões, pois teria começado em 2006. Determinada pelo secretário da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto, a devassa descobriu a fraude na execução dos contratos de emplacamento de maneira simples. Comparou os números de carros que as empresas contratadas para o serviço enviavam ao Detran, e que eram usados para liberar os pagamentos, com o número de emplacamentos efetivos registrados na Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp).
O relatório de 129 páginas do inquérito, feito pelo delegado Luiz Antônio Rezende Rebello, conclui que a empresa Cordeiro Lopes inflava os números e tinha seus relatórios referendados pelos delegados. Além disso, Rebello diz que a licitação foi fraudada por meio do uso de empresas laranjas a fim de simular a concorrência. As vencedoras do pregão ofereceram preços de R$ 2,50 e R$ 4,50 para fornecer placas comuns quando o custo de produção delas era de R$ 26. "Como inexiste milagre nas leis que regem o mercado, a diferença era paga pelo consumidor", diz o documento. O consumidor seria persuadido a adquirir placas especiais, por até R$ 60, sob a alegação de que as placas comuns (mais baratas) estavam em falta.
Entre os delegados investigados estão dois ex-diretores do Detran: Ivaney Cayres de Souza (2006) e Rui Estanislau Silveira Mello (2007 a 2009). Ambos negaram em depoimento participação nas fraudes e irregularidades. Mello disse que sua gestão sempre "foi pautada pela moralidade, legalidade e eficiência". São investigados outros 19 delegados do Detran e 141 que dirigiram 100 Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans) que lideram as suspeitas de fraudes. O relatório foi entregue ao Ministério Público Estadual na semana passada.
O advogado Cássio Paoletti Junior, que defende os donos da Casa Verre e da Cordeiro Lopes, afirma que nenhuma fraude foi cometida. Ele diz que "a interpretação dos fatos no relatório da Corregedoria é objeto de estudo de seu escritório". "No momento apropriado vamos apresentar nossa contestação", afirmou.
Em seu relatório final, a Corregedoria da Polícia Civil diz que foram desviados R$ 11,9 milhões de janeiro de 2008 a julho de 2009 - mas a fraude pode ser de até R$ 40 milhões, pois teria começado em 2006. Determinada pelo secretário da Segurança Pública, Antônio Ferreira Pinto, a devassa descobriu a fraude na execução dos contratos de emplacamento de maneira simples. Comparou os números de carros que as empresas contratadas para o serviço enviavam ao Detran, e que eram usados para liberar os pagamentos, com o número de emplacamentos efetivos registrados na Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp).
O relatório de 129 páginas do inquérito, feito pelo delegado Luiz Antônio Rezende Rebello, conclui que a empresa Cordeiro Lopes inflava os números e tinha seus relatórios referendados pelos delegados. Além disso, Rebello diz que a licitação foi fraudada por meio do uso de empresas laranjas a fim de simular a concorrência. As vencedoras do pregão ofereceram preços de R$ 2,50 e R$ 4,50 para fornecer placas comuns quando o custo de produção delas era de R$ 26. "Como inexiste milagre nas leis que regem o mercado, a diferença era paga pelo consumidor", diz o documento. O consumidor seria persuadido a adquirir placas especiais, por até R$ 60, sob a alegação de que as placas comuns (mais baratas) estavam em falta.
Entre os delegados investigados estão dois ex-diretores do Detran: Ivaney Cayres de Souza (2006) e Rui Estanislau Silveira Mello (2007 a 2009). Ambos negaram em depoimento participação nas fraudes e irregularidades. Mello disse que sua gestão sempre "foi pautada pela moralidade, legalidade e eficiência". São investigados outros 19 delegados do Detran e 141 que dirigiram 100 Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans) que lideram as suspeitas de fraudes. O relatório foi entregue ao Ministério Público Estadual na semana passada.
O advogado Cássio Paoletti Junior, que defende os donos da Casa Verre e da Cordeiro Lopes, afirma que nenhuma fraude foi cometida. Ele diz que "a interpretação dos fatos no relatório da Corregedoria é objeto de estudo de seu escritório". "No momento apropriado vamos apresentar nossa contestação", afirmou.
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