
A Nossa Quarta mal começou e já vem repleta de novidades pela copa da fifa, poisé minha gente após 48 anos, o torcedor do Chile pode comemorar uma vitória em um jogo de Copa do Mundo. Na manhã desta quarta-feira, diante de uma fraca seleção de Honduras, ‘La Roja’ jogou bonito, para frente, criou inúmeras oportunidades, pecou na finalização, mas ganhou por 1 a 0, com gol do ex-gremista Beausejour.
Em um Mundial repleto de partidas burocráticas e estratégias retranqueiras, o técnico argentino Marcelo Bielsa, apelidado de ‘El Loco’, assumiu o risco e adotou uma formação ofensiva, com dois meias e dois atacantes, além de volantes e laterais constantemente no ataque. A presença de apenas um homem de frente no selecionado hondurenho facilitou a vida dos defensores chilenos.
Assim, a mais jovem equipe titular do país sul-americano em Copas entrou para a história. O Chile não ganhava uma partida de Mundial desde 1962, quando sediou o torneio e terminou em terceiro lugar, após superar a extinta Iugoslávia por 1 a 0 no seu último jogo.
Aos palmeirenses que acordaram cedo para acompanhar o ídolo Valdivia, ficou perceptível uma novidade. Acostumado a atuar no setor de armação, onde brilhou no futebol brasileiro em 2007 e 2008, o camisa 10 foi escalado no ataque, quase como um centroavante, por conta da ausência de Humberto Suazo, artilheiro da última eliminatória sul-americana.
O duelo começou em alta velocidade, com os sul-americanos mais presentes no ataque, como era de se presumir. Começou também faltoso. Nos 20 primeiros minutos, ocorreram 10 faltas e dois cartões amarelos.
A ousadia chilena surtiu efeito aos 34min. Em uma rápida troca de passes, o lateral Isla subiu para o apoio, recebeu pela direita e cruzou rasteiro. Beausejour dividiu com o beque hondurenho na pequena área, e a bola entrou.
Na etapa final, o cenário do confronto não sofreu modificações. Os chilenos mantiveram a posse de bola no ataque, enquanto o rival se trancou na defesa. A primeira substituição do time da América Central deixou claro a mentalidade do técnico Reinaldo Rueda. Mesmo atrás no placar, ele trocou seis por meia dúzia: sacou o centrovante Pavon para a entrada de outro atacante, Georgie Welcome
A superioridade do time de Bielsa só não resultou em uma vantagem maior, ou até mesmo em uma goleada, por causa da falta de pontaria no arremate final e das boas defesas do goleiro Noel Valladares, o melhor de Honduras.

E Pouco Depois uma coisa inacreditável, uma zebra no jogo da espanha contra a suiça que ninguém esperava que acontecesse no duelo de ataque contra defesa, a defesa levou a melhor. Com 11 jogadores atrás, a Suíça não só segurou a badalada linha ofensiva da Espanha, como também achou um gol na raça e venceu por 1 a 0. Assim, saiu a primeira zebra da Copa, e o estigma de ‘amarelão’ voltou a atormentar a Fúria.
O gol mais improvável desta primeira rodada da Copa não poderia sair de outra forma que não fosse o bate e rebate. Tudo começou com um chutão do goleiro no tiro de meta. Em poucos segundos a bola estava do outro lado, na área espanhola. Derdyiok dividiu com Casillas, a bola sobrou e o jovem Gelson Fernandes estufou a rede.
Do outro lado, a bola teimava em não entrar. O goleiro Benaglio fechou o gol, teve uma bomba de Xabi Alonso no travessão, um chute colocado de Iniesta que saiu a centímetros do gol... 23 tentativas de arremate sem sucesso.
O poderio defensivo helvécio fica comprovado pelos números. Em 2006, o país dos Alpes deixou o Mundial nas oitavas de final (nos pênaltis) sem levar um gol sequer. Agora, acumula cinco partidas em Copas sem ser vazado.
Durante o primeiro tempo, na formação considerada a mais moderna do futebol europeu, que varia do 4-5-1 sem a bola para o 4-3-3 no ataque, a Espanha se aproximava do gol adversário em bloco, com David Villa como referência, e os meios-campistas Andres Iniesta, David Silva, Xabi Alonso e Xavi no apoio.
Tiveram posse de bola, criaram, mas pararam em Benaglio. Ou enfeitaram no toque final, como aconteceu com David Villa aos 44min. Ele invadiu a área sozinho, mas preferiu driblar o zagueiro e dar um toque por cobertura, ao invés de chutar. Nesse lance, ficou evidente a carência de um matador - Fernando Torres 'esquentava' o banco, porque ainda se recupera de uma lesão no joelho.
Do outro lado, os suíços só combateram. Nas poucas vezes que figuraram no campo do adversário, demonstraram falta de criatividade, ainda mais na ausência do artilheiro Alexander Frei, machucado.
Na etapa final, depois de o placar ser inaugurado, os atuais campeões europeus foram para o tudo ou nada. Torres, Jesús Navas e Pedro, todos atacantes, entraram, mas não conseguiram amenizar a decepção dos torcedores.
Nem mesmo os suíços acreditavam em um triunfo. Nos dias que antecederam a estreia pelo Grupo H, admitiram que o empate seria um ótimo resultado e enalteceram o adversário. Alguns chegaram a afirmar que enfrentariam a melhor seleção do mundo. E olha que tiveram chances de fazer o segundo gol no contra-ataque, com direito a bola na trave de Casillas.