O técnico Celso Roth aprovou a atuação do Internacional no amistoso deste domingo, com o Peñarol, no Uruguai, mas reclamou da falta de lances pelo lado direito do time. Para o treinador, a equipe precisa distribuir melhor as jogadas para evitar surpresas após o fim do recesso da Copa do Mundo.
"As jogadas saíram mais pelo lado esquerdo, onde temos um trio muito forte: D''Alessandro, Kleber e Guiñazu. Precisamos melhor no lado direito", destacou Roth, após o empate sem gols. O Inter venceu o duelo nos pênaltis, por 2 a 1.
"Sabíamos que hoje não seria treinamento. O adversário tentou nos surpreender, mas nos portamos bem, mandando no jogo o tempo inteiro. Foi bom para os jogadores que entraram depois para participar do amistoso", avaliou o técnico, que promoveu a estreia do meia Oscar, recém-chegado ao clube.
Na avaliação do vice-presidente de futebol, Fernando Carvalho, o time precisa melhorar sua eficiência no setor ofensivo. "Temos que melhorar no ataque, mas a defesa se mostrou bem organizada. É um bom começo. Agora vamos acertando com os treinos", analisou.
domingo, 4 de julho de 2010
Suspeita de bomba esvazia terminal de aeroporto em NY
O Terminal 1 do Aeroporto JFK, em Nova York, foi esvaziado por causa de uma suspeita de bomba que se revelou alarme falso. John Kelly, porta-voz do aeroporto, disse que entre 250 e 300 pessoas foram retiradas do terminal por volta das 19h (de Brasília).
O esvaziamento ocorreu após uma ligação telefônica anônima afirmar que havia uma bomba no aeroporto; na mesma hora, outra pessoa viu uma bolsa abandonada. O porta-voz disse que a polícia vasculhou a bolsa e que não encontrou nenhuma bomba.
O esvaziamento ocorreu após uma ligação telefônica anônima afirmar que havia uma bomba no aeroporto; na mesma hora, outra pessoa viu uma bolsa abandonada. O porta-voz disse que a polícia vasculhou a bolsa e que não encontrou nenhuma bomba.
Mexico vota em eleições regionais marcadas pelo temor à violência
A votação para eleger governos locais, prefeituras e assembleias regionais já foi encerrada em algumas regiões do México em uma eleição marcada pela tensão e temor pelo clima de violência que seria causada pelos cartéis de tráfico de drogas.
A votação ocorre em 14 dos 31 Estados mexicanos e um distrito federal.
Cartéis de tráfico de drogas ameaçaram as campanhas de vários partidos e na semana passada foi assassinado o candidato do Partido Revolucionário Institucional (PRI) ao governo de Tamaulipas, Rodolfo Torre Cantú.
A segurança foi reforçada durante a campanha em Estados com forte presença de narcotraficantes, como Chihuahua, Durango, Sinaloa e Tamaulipas.
No município de Valle de Juarez, uma das principais zonas do tráfico de drogas para os Estados Unidos, o Instituto Eleitoral de Chihuahua pediu apoio da Polícia Federal para vigiar os comícios.
De acordo com o correspondente da BBC na Cidade do México Julian Miglierini, a votação transcorreu em meio às medidas de segurança sem maiores incidentes, mas alguns partidos reclamaram de intimidação aos eleitores em alguns estados.
O partido de oposição PRI afirmou que, em pelo menos dois Estados, Zacatecas e Durango, grupos de homens armados e com os rostos cobertos intimidaram os eleitores perto dos locais de votação.
No Estado mexicano de Durango, segundo o correspondente, uma autoridade eleitoral afirmou que pelo menos três homens armados entraram no local de votação, roubaram urnas e dispararam para o alto antes de deixar o local.
Os resultados preliminares divulgados na noite de domingo sugerem que o PRI conseguiu grandes vitórias nas eleições.
Novo cenário
Até a semana passada, o principal foco de atenção era o resultado das alianças entre os partidos da Revolução Democrática (PRD), de esquerda, e o conservador Ação Nacional (PAN).
Algumas pesquisas mostram que a aliança poderia derrotar o PRI em Estados onde o partido sempre governou, como Oaxaca e Sinaloa.
Mas a morte de Torre Cantú, o mais grave incidente de violência política desde o assassinato do candidato presidencial Luis Donaldo Colosio, em 1994, mudou o cenário.
O assassinato demonstra que o crime organizado pretende influir nas eleições, segundo reconheceu o próprio presidente mexicano, Felipe Calderón.
O presidente Calderón convocou um diálogo nacional com todos os atores políticos, para enfrentar as ameaças do crime organizado.
O PRD e o PAN já aceitaram o convite, mas o PRI, que governa 19 dos 31 Estados do país, afirmou que só dialoga depois das eleições.
Segundo o catedrático Juan Maria Alponte, da UNAM, será necessário mais do que uma eleição para acabar com a violência no México.
"A sociedade não acredita na Justiça. E uma das bases da convivência é acreditar nos fundamentos jurídicos", completou.
A votação ocorre em 14 dos 31 Estados mexicanos e um distrito federal.
Cartéis de tráfico de drogas ameaçaram as campanhas de vários partidos e na semana passada foi assassinado o candidato do Partido Revolucionário Institucional (PRI) ao governo de Tamaulipas, Rodolfo Torre Cantú.
A segurança foi reforçada durante a campanha em Estados com forte presença de narcotraficantes, como Chihuahua, Durango, Sinaloa e Tamaulipas.
No município de Valle de Juarez, uma das principais zonas do tráfico de drogas para os Estados Unidos, o Instituto Eleitoral de Chihuahua pediu apoio da Polícia Federal para vigiar os comícios.
De acordo com o correspondente da BBC na Cidade do México Julian Miglierini, a votação transcorreu em meio às medidas de segurança sem maiores incidentes, mas alguns partidos reclamaram de intimidação aos eleitores em alguns estados.
O partido de oposição PRI afirmou que, em pelo menos dois Estados, Zacatecas e Durango, grupos de homens armados e com os rostos cobertos intimidaram os eleitores perto dos locais de votação.
No Estado mexicano de Durango, segundo o correspondente, uma autoridade eleitoral afirmou que pelo menos três homens armados entraram no local de votação, roubaram urnas e dispararam para o alto antes de deixar o local.
Os resultados preliminares divulgados na noite de domingo sugerem que o PRI conseguiu grandes vitórias nas eleições.
Novo cenário
Até a semana passada, o principal foco de atenção era o resultado das alianças entre os partidos da Revolução Democrática (PRD), de esquerda, e o conservador Ação Nacional (PAN).
Algumas pesquisas mostram que a aliança poderia derrotar o PRI em Estados onde o partido sempre governou, como Oaxaca e Sinaloa.
Mas a morte de Torre Cantú, o mais grave incidente de violência política desde o assassinato do candidato presidencial Luis Donaldo Colosio, em 1994, mudou o cenário.
O assassinato demonstra que o crime organizado pretende influir nas eleições, segundo reconheceu o próprio presidente mexicano, Felipe Calderón.
O presidente Calderón convocou um diálogo nacional com todos os atores políticos, para enfrentar as ameaças do crime organizado.
O PRD e o PAN já aceitaram o convite, mas o PRI, que governa 19 dos 31 Estados do país, afirmou que só dialoga depois das eleições.
Segundo o catedrático Juan Maria Alponte, da UNAM, será necessário mais do que uma eleição para acabar com a violência no México.
"A sociedade não acredita na Justiça. E uma das bases da convivência é acreditar nos fundamentos jurídicos", completou.
Com saída de Cicinho, Belletti interessa ao São Paulo

Com a saída do lateral-direito Cicinho, a diretoria do São Paulo corre atrás de um reforço para o setor. A bola da vez é Belletti. Na Copa Libertadores, a equipe deve apostar suas fichas em Jean, que tem a confiança de Ricardo Gomes, embora o treinador ainda tente convencê-lo a se tornar lateral, enquanto o atleta insiste em ser volante e atuar na ala apenas em caso de necessidade.
Belletti chegaria para a disputa do Campeonato Brasileiro, mas a negociação não é fácil. Gomes aprovou na hora quando o nome do ex-lateral do Chelsea foi citado. A diretoria, porém, não se mostra nada animada em repatriá-lo.
A relação custo-benefício joga contra. Cicinho é a maior prova disso. Ele chegou recebendo um salário alto, fez apenas 25 partidas pelo clube tricolor e parte sem deixar saudades. Mas o treinador são-paulino insiste em contar com Belletti.
O nome de consenso é Ilsinho, que começou no Palmeiras e depois jogou pelo São Paulo, mas o jovem lateral briga na Justiça para se livrar do Shakhtar Donetsk, seu clube na Ucrânia, e esse duelo pode se estender por meses. Enquanto isso, Jean vai ficando com a vaga.
Botafogo perde gols, mas vence amistoso em Corumbá
Nem as muitas chances de gol desperdiçadas foram suficientes para evitar a vitória do Botafogo em amistoso disputado neste domingo, em Corumbá (MS). Diante do time da casa, o Corumbaense, Caio e Edno foram os responsáveis por garantir o triunfo por 2 a 0. O jogo foi o segundo teste da intertemporada botafoguense - no último final de semana a equipe fez um jogo-treino contra o Macaé.
Na partida deste domingo, o técnico Joel Santana pôde contar novamente com o atacante Jobson, que voltou ao clube após cumprir suspensão por doping. Outro provável reforço do Botafogo que também viajou para o Mato Grosso do Sul foi Maicosuel. O meia, que apenas assistiu ao jogo, já vem treinando com o grupo, mas ainda espera a liberação do Hoffenheim, da Alemanha.
No primeiro tempo, Caio foi o grande destaque do Botafogo, mas pecou nas finalizações e perdeu duas chances claras. Em compensação, provocou a expulsão de Paulo, que recebeu dois cartões amarelos ao fazer faltas duras no botafoguense. Mas o gol do atacante estava reservado para o segundo tempo em Corumbá.
Aos 15 minutos da etapa complementar, Caio abriu a contagem ao aproveitar a sobra de bola na área e marcar de cabeça. O segundo do Botafogo veio já aos 32. Edno, que entrou no lugar do volante Sandro Silva, também fez de cabeça ao escorar o cruzamento de Jobson, outro que se destacou no amistoso.
Agora, o Botafogo retorna ao Rio nesta segunda-feira. Após a folga na terça, o elenco volta aos trabalhos na quarta, em General Severiano. O primeiro compromisso na sequência do Campeonato Brasileiro será no dia 14, no clássico contra o Flamengo, no Maracanã.
Na partida deste domingo, o técnico Joel Santana pôde contar novamente com o atacante Jobson, que voltou ao clube após cumprir suspensão por doping. Outro provável reforço do Botafogo que também viajou para o Mato Grosso do Sul foi Maicosuel. O meia, que apenas assistiu ao jogo, já vem treinando com o grupo, mas ainda espera a liberação do Hoffenheim, da Alemanha.
No primeiro tempo, Caio foi o grande destaque do Botafogo, mas pecou nas finalizações e perdeu duas chances claras. Em compensação, provocou a expulsão de Paulo, que recebeu dois cartões amarelos ao fazer faltas duras no botafoguense. Mas o gol do atacante estava reservado para o segundo tempo em Corumbá.
Aos 15 minutos da etapa complementar, Caio abriu a contagem ao aproveitar a sobra de bola na área e marcar de cabeça. O segundo do Botafogo veio já aos 32. Edno, que entrou no lugar do volante Sandro Silva, também fez de cabeça ao escorar o cruzamento de Jobson, outro que se destacou no amistoso.
Agora, o Botafogo retorna ao Rio nesta segunda-feira. Após a folga na terça, o elenco volta aos trabalhos na quarta, em General Severiano. O primeiro compromisso na sequência do Campeonato Brasileiro será no dia 14, no clássico contra o Flamengo, no Maracanã.
Presidente interino da Polônia aumenta vantagem em eleição
Com quase todos os votos apurados, os resultados do segundo turno das eleições presidenciais da Polônia apontam para uma vantagem do presidente interino do país e candidato liberal, Bronislaw Komorowski.
No final da noite de domingo, Komorowski, aumentou a vantagem sobre Jaroslaw Kaczynski, candidato conservador e irmão gêmeo do presidente polonês que morreu em um acidente de avião no dia 10 de abril, Lech Kaczynski.
De acordo com resultados preliminares, Komorowski conseguiu quase 53% dos votos e Kaczynski, pouco mais de 47%. Resultados preliminares anteriores davam uma pequena vantagem a Kaczynski e os candidatos se revezaram na liderança da apuração dos votos na noite de domingo.
O resultado oficial deve ser divulgado nesta segunda-feira.
Pesquisas também apontavam Komorowski como o favorito das eleições presidenciais. Mas, em um discurso aos seus partidários na noite de domingo, Komorowski demonstrou cautela.
"Esta noite abriremos uma pequena garrafa de champanhe e amanhã abriremos uma grande garrafa", disse.
"Agradecemos a todos, mais ainda pela campanha ter sido tão diferente, difícil, que ocorreu à sombra de uma catástrofe", acrescentou.
Logo depois da divulgação dos primeiros resultados preliminares, que davam vantagem a Komorowski, Kaczynski já deu os parabéns ao outro candidato.
"Tenho que começar fazendo o que as boas maneiras pedem, que é dar os parabéns ao vencedor."
Kaczynski, que foi premiê entre 2006 e 2007, afirmou que as eleições presidenciais eram um "grande ensaio" para as eleições regionais, que ocorrem ainda em 2010, e para as eleições parlamentares, em 2011.
"Temos que continuar mudando a Polônia... Temos que continuar mobilizados, temos que vencer", afirmou.
O candidato também prestou homenagem ao seu irmão, Lech Kaczynski.
"Um movimento surgiu da morte de seus mártires."
Komorowski já tinha registrado vitória no primeiro turno das eleições presidenciais, em junho, com 41,5% dos votos contra 36,5% de Kaczynski. Os outros oito candidatos foram eliminados.
Acidente
Komorowski é do Partido Plataforma Cívica, enquanto Kaczynski é do Partido Lei e Justiça, conservador, fundado por ele e por seu irmão em 2001.
As eleições presidenciais polonesas foram dominadas pelo acidente de avião que matou Lech Kaczynski em abril. E, com isso, Jaroslaw Kacynski aproveitou a onda de simpatia do público depois da tragédia ocorrida em Smolensk, e sua popularidade aumentou muito.
De acordo com o correspondente da BBC em Varsóvia Adam Easton, caso Komorowski vença, o resultado deste segundo turno vai significar um raro período de estabilidade política para o país, com o primeiro-ministro e o presidente do mesmo partido.
Easton acrescenta que o partido de Komorowski é favorável às reformas do mercado e a mais comprometimento com os parceiros da Polônia na União Europeia.
Como presidente, Komorowski não deve usar seu poder de veto nos planos do governo de introduzir reformas estruturais e econômicas, de acordo com o correspondente.
No final da noite de domingo, Komorowski, aumentou a vantagem sobre Jaroslaw Kaczynski, candidato conservador e irmão gêmeo do presidente polonês que morreu em um acidente de avião no dia 10 de abril, Lech Kaczynski.
De acordo com resultados preliminares, Komorowski conseguiu quase 53% dos votos e Kaczynski, pouco mais de 47%. Resultados preliminares anteriores davam uma pequena vantagem a Kaczynski e os candidatos se revezaram na liderança da apuração dos votos na noite de domingo.
O resultado oficial deve ser divulgado nesta segunda-feira.
Pesquisas também apontavam Komorowski como o favorito das eleições presidenciais. Mas, em um discurso aos seus partidários na noite de domingo, Komorowski demonstrou cautela.
"Esta noite abriremos uma pequena garrafa de champanhe e amanhã abriremos uma grande garrafa", disse.
"Agradecemos a todos, mais ainda pela campanha ter sido tão diferente, difícil, que ocorreu à sombra de uma catástrofe", acrescentou.
Logo depois da divulgação dos primeiros resultados preliminares, que davam vantagem a Komorowski, Kaczynski já deu os parabéns ao outro candidato.
"Tenho que começar fazendo o que as boas maneiras pedem, que é dar os parabéns ao vencedor."
Kaczynski, que foi premiê entre 2006 e 2007, afirmou que as eleições presidenciais eram um "grande ensaio" para as eleições regionais, que ocorrem ainda em 2010, e para as eleições parlamentares, em 2011.
"Temos que continuar mudando a Polônia... Temos que continuar mobilizados, temos que vencer", afirmou.
O candidato também prestou homenagem ao seu irmão, Lech Kaczynski.
"Um movimento surgiu da morte de seus mártires."
Komorowski já tinha registrado vitória no primeiro turno das eleições presidenciais, em junho, com 41,5% dos votos contra 36,5% de Kaczynski. Os outros oito candidatos foram eliminados.
Acidente
Komorowski é do Partido Plataforma Cívica, enquanto Kaczynski é do Partido Lei e Justiça, conservador, fundado por ele e por seu irmão em 2001.
As eleições presidenciais polonesas foram dominadas pelo acidente de avião que matou Lech Kaczynski em abril. E, com isso, Jaroslaw Kacynski aproveitou a onda de simpatia do público depois da tragédia ocorrida em Smolensk, e sua popularidade aumentou muito.
De acordo com o correspondente da BBC em Varsóvia Adam Easton, caso Komorowski vença, o resultado deste segundo turno vai significar um raro período de estabilidade política para o país, com o primeiro-ministro e o presidente do mesmo partido.
Easton acrescenta que o partido de Komorowski é favorável às reformas do mercado e a mais comprometimento com os parceiros da Polônia na União Europeia.
Como presidente, Komorowski não deve usar seu poder de veto nos planos do governo de introduzir reformas estruturais e econômicas, de acordo com o correspondente.
Gargalo chega ao setor de carga aérea
Depois do estrangulamento do setor portuário, agora é a vez de os aeroportos sentirem os efeitos da falta de infraestrutura para o transporte de cargas. Os problemas são iguais aos dos portos: faltam áreas de armazenagem, instalações (câmaras refrigeradas) para produtos especiais e mão de obra suficiente para liberar as mercadorias dentro de padrões internacionais.
O resultado tem sido a ampliação do tempo de desembaraço dos produtos importados. Há casos em que a mercadoria demora mais para ser liberada em território nacional do que para sair do país de origem, como a China, e chegar ao Brasil. "Esse problema prejudica não só o transporte aéreo, mas também a indústria, que perde velocidade na produção", afirma Allemander Pereira, consultor do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea).
Representantes do setor industrial temem que o problema se agrave ainda mais neste semestre, quando é esperado um aumento nas importações para atender ao Dia da Criança e ao Natal. A luz amarela já acendeu em aeroportos como os de Guarulhos e Viracopos, em São Paulo, Confins, em Belo Horizonte, Salvador e Manaus.
Os primeiros sinais de estrangulamento surgiram em 2008, antes da crise mundial. Na época, alguns terminais já estavam operando acima da capacidade, conforme estudo feito pela McKinsey&Company, a pedido do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O trabalho mostrou que, na área de importação, Viracopos trabalhava com 140% da capacidade. Em exportação, Confins atingiu 130% e Salvador, 113%. Guarulhos estava em nível bastante elevado, de 84% (importação) e 78% (exportação).
Com o arrefecimento da economia, os aeroportos passaram bem pelo ano de 2009. Mas o alívio durou pouco. Desde o início do ano, o volume de importações, que cresceu 41,5% até maio, tornou visível a fragilidade do transporte aéreo.
Em Manaus, onde está localizado um dos maiores polos industriais do País, o problema chegou ao limite, diz o presidente do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares de Manaus, Wilson Périco. Sem área suficiente para atender ao volume crescente, as mercadorias ficaram armazenadas no pátio, cobertas apenas por lonas. Para piorar, o número de pessoas para registrar e liberar os produtos não foi suficiente. "As cargas demoraram até 18 dias para serem liberadas", afirma Périco. Segundo ele, a estimativa é que as empresas tiveram prejuízo de US$ 650 milhões entre fevereiro e maio.
Périco afirma que o problema foi agravado pela Copa do Mundo, que ampliou a produção de TVs. "Mas teremos problemas a partir de setembro, se a Infraero (que administra os aeroportos) não fizer investimento em um terminal de cargas." A Infraero não respondeu ao pedido de entrevista da reportagem.
O resultado tem sido a ampliação do tempo de desembaraço dos produtos importados. Há casos em que a mercadoria demora mais para ser liberada em território nacional do que para sair do país de origem, como a China, e chegar ao Brasil. "Esse problema prejudica não só o transporte aéreo, mas também a indústria, que perde velocidade na produção", afirma Allemander Pereira, consultor do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea).
Representantes do setor industrial temem que o problema se agrave ainda mais neste semestre, quando é esperado um aumento nas importações para atender ao Dia da Criança e ao Natal. A luz amarela já acendeu em aeroportos como os de Guarulhos e Viracopos, em São Paulo, Confins, em Belo Horizonte, Salvador e Manaus.
Os primeiros sinais de estrangulamento surgiram em 2008, antes da crise mundial. Na época, alguns terminais já estavam operando acima da capacidade, conforme estudo feito pela McKinsey&Company, a pedido do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O trabalho mostrou que, na área de importação, Viracopos trabalhava com 140% da capacidade. Em exportação, Confins atingiu 130% e Salvador, 113%. Guarulhos estava em nível bastante elevado, de 84% (importação) e 78% (exportação).
Com o arrefecimento da economia, os aeroportos passaram bem pelo ano de 2009. Mas o alívio durou pouco. Desde o início do ano, o volume de importações, que cresceu 41,5% até maio, tornou visível a fragilidade do transporte aéreo.
Em Manaus, onde está localizado um dos maiores polos industriais do País, o problema chegou ao limite, diz o presidente do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares de Manaus, Wilson Périco. Sem área suficiente para atender ao volume crescente, as mercadorias ficaram armazenadas no pátio, cobertas apenas por lonas. Para piorar, o número de pessoas para registrar e liberar os produtos não foi suficiente. "As cargas demoraram até 18 dias para serem liberadas", afirma Périco. Segundo ele, a estimativa é que as empresas tiveram prejuízo de US$ 650 milhões entre fevereiro e maio.
Périco afirma que o problema foi agravado pela Copa do Mundo, que ampliou a produção de TVs. "Mas teremos problemas a partir de setembro, se a Infraero (que administra os aeroportos) não fizer investimento em um terminal de cargas." A Infraero não respondeu ao pedido de entrevista da reportagem.
Com titulares, Fla fica apenas no empate em jogo-treino
Logo após os reservas venceram o Desportivo Brasil por 3 a 1, os titulares do Flamengo não conseguiram repetir o mesmo desempenho em mais um jogo-treino disputado neste domingo, em Itu (SP), onde o time carioca faz a sua intertemporada. O time principal escalado pelo técnico Rogério Lourenço ficou apenas no empate por 1 a 1.
Mesmo ainda sem o volante Maldonado e o meia Michael, que se recuperam de lesão, assim como o zagueiro David e o volante Corrêa, que não participaram dos trabalhos, o Flamengo saiu na frente no jogo-treino. Aproveitando o cruzamento de Juan, Léo Moura fez 1 a 0 de cabeça. No entanto, já no fim da atividade, o Desportivo chegou à igualdade.
Depois da partida, Rogério Lourenço deixou clara a sua insatisfação com a atuação do time e, principalmente, com a qualidade do elenco rubro-negro. "Se fizer uma análise com relação ao jogo-treino, é óbvio que não foi bom. Precisa melhorar muita coisa", comentou o treinador, para depois reclamar da falta de atacantes no grupo.
"Temos muitos meninos no ataque. O Diego Maurício ainda está em formação e não é para resolver os problemas. O Paulo Sérgio precisa de mais tempo para voltar e pegar ritmo. Eles não são as soluções do Flamengo", disse. "O Flamengo está sempre procurando armar um time forte, mas ainda estamos longe de ter um time parecido com o que venceu o Brasileiro ou que começou a temporada."
No jogo-treino, Rogério Lourenço escalou o Flamengo com a seguinte formação: Marcelo Lomba; Léo Moura, Welinton, Ronaldo Angelim e Juan; Antônio, Willians, Camacho e Petkovic; Vinícius Pacheco e Paulo Sérgio. No segundo tempo, ainda entraram Lenon e Diego Maurício no time.
Mesmo ainda sem o volante Maldonado e o meia Michael, que se recuperam de lesão, assim como o zagueiro David e o volante Corrêa, que não participaram dos trabalhos, o Flamengo saiu na frente no jogo-treino. Aproveitando o cruzamento de Juan, Léo Moura fez 1 a 0 de cabeça. No entanto, já no fim da atividade, o Desportivo chegou à igualdade.
Depois da partida, Rogério Lourenço deixou clara a sua insatisfação com a atuação do time e, principalmente, com a qualidade do elenco rubro-negro. "Se fizer uma análise com relação ao jogo-treino, é óbvio que não foi bom. Precisa melhorar muita coisa", comentou o treinador, para depois reclamar da falta de atacantes no grupo.
"Temos muitos meninos no ataque. O Diego Maurício ainda está em formação e não é para resolver os problemas. O Paulo Sérgio precisa de mais tempo para voltar e pegar ritmo. Eles não são as soluções do Flamengo", disse. "O Flamengo está sempre procurando armar um time forte, mas ainda estamos longe de ter um time parecido com o que venceu o Brasileiro ou que começou a temporada."
No jogo-treino, Rogério Lourenço escalou o Flamengo com a seguinte formação: Marcelo Lomba; Léo Moura, Welinton, Ronaldo Angelim e Juan; Antônio, Willians, Camacho e Petkovic; Vinícius Pacheco e Paulo Sérgio. No segundo tempo, ainda entraram Lenon e Diego Maurício no time.
Programa de serra foca na produção, Dilma mira social e Marina, educação
Os candidatos à Presidência já definiram as linhas gerais de seus programas de governo. O PSDB vai dar ênfase à economia, apresentando José Serra como o "presidente da produção". A petista Dilma Rousseff destacará a manutenção e ampliação de programas sociais.
A definição dos programas foi acelerada nos últimos dias, devido à nova resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que obriga os partidos a apresentar, no ato de registro das candidaturas, o programa dos candidatos ou pelo menos um resumo das propostas. O PT e o PSDB devem entregá-las nesta segunda-feira, 5 - último dia para o registro, de acordo com o calendário eleitoral.
A candidata Marina Silva, do PV, que oficializou a candidatura na semana passada, expôs na internet as sete diretrizes básicas que orientarão seu programa de governo. Ela aponta a educação como prioridade básica e orçamentária, afirmando que o Brasil precisa de um esforço emergencial para enfrentar a escassez de trabalhadores qualificados em áreas estratégicas.
O texto que serviu que base para a definição do programa do candidato tucano, um calhamaço de quase 90 páginas, foi dividido em quatro blocos transversais, que podem ser lidos como capítulos: ação política, desenvolvimento, questão social e, por último, democracia e cidadania. "Essa é a consolidação da nossa visão sobre Brasil", diz o coordenador do programa de governo, Xico Graziano.
No capítulo sobre desenvolvimento, o texto destaca que o País não cresce mais por deficiências na infraestrutura, justamente a área em que a principal adversária de Serra, a ex-ministra Dilma, explora como capital eleitoral. Ele também enfatiza a falta de uma estratégia de desenvolvimento e o baixo nível de investimentos públicos. Na sequência, o programa apresenta políticas destinadas a mudar esse cenário e a criar mais empregos, apresentando o candidato tucano como o "presidente da produção".
Social. As propostas de Dilma a serem entregues ao TSE são um a cópia fiel de tudo que ela e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vêm falando a respeito de um eventual governo da petista. Elas estão divididas em oito temas. O primeiro é que o governo Lula mais valoriza, os programas sociais, que, de acordo com Dilma, já tiraram 24 milhões de pessoas da pobreza só nos últimos sete anos e meio.
A petista propõe, ainda, priorizar a qualidade da educação, melhorando os salários dos professores e aumentando o número de bolsas de estudos para que os alunos sejam mantidos nas escolas, além de aulas informatizadas com acesso à banda larga. Ela anuncia uma reforma urbana, com participação dos governos federal, estaduais e municipais, destinada a beneficiar sobretudo os mais pobres.
Dilma deve manter a política econômica, prometendo realizar a reforma tributária que não aconteceu no governo Lula.
Sustentável. Marina, que concorre pelos verdes, também deve manter a política macroeconômica do atual governo. Mas pretende, na mesma linha de Serra, reduzir o nível de endividamento do setor público e aumentar a capacidade de investimento do Estado.
Uma das chaves no texto com as sete diretrizes programáticas de governo de Marina é a palavra sustentável - aplicada em quase todos os capítulos. Na área econômica, significa tanto a absorção de novas tecnologias de baixo carbono, quanto a criação de fundos para financiar o desenvolvimento próprio.
Ela promete manter e ampliar os programas sociais, ao mesmo tempo em que fala na necessidade de avançar. "O objetivo é superar a pobreza por meio da garantia do acesso e da oferta de oportunidades a indivíduos e famílias para a sua inclusão produtiva na sociedade", diz o texto.
No documento dos tucanos, o bloco que trata da questão dos programas sociais deve destacar o compromisso do ex-governador de São Paulo com o ensino profissionalizante - uma das portas de saída vistas pelo tucano para programas de transferência de renda, como o Bolsa-Família.
Segurança. As diretrizes do programa de Serra abordam a questão da segurança no mesmo bloco que trata de democracia. Isso está ligado à concepção de que o problema da insegurança vai além da área policial, significando na prática um risco ao pleno exercício da cidadania.
A candidata do PT deve reforçar os programas de segurança pública que estão em curso. Ela faz o mesmo em relação ao sistema de saúde pública, prometendo aprimorar a "eficácia" do Sistema Único de Saúde (SUS), garantindo mais recursos, reforçando as redes de atenção à saúde e unificando as ações entre os diferentes níveis de governo.
Em relação à agricultura, Dilma deve evitar o campo da polêmica entre ruralistas e ambientalistas. A candidata Marina, por sua vez, afirma que o agronegócio brasileiro deve ser direcionado para o aumento da produção pelo ganho de produtividade e não pela expansão da fronteira agrícola. Essa expansão, segundo a candidata do PV, deve ser freada, principalmente na Amazônia e no Cerrado.
A definição dos programas foi acelerada nos últimos dias, devido à nova resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que obriga os partidos a apresentar, no ato de registro das candidaturas, o programa dos candidatos ou pelo menos um resumo das propostas. O PT e o PSDB devem entregá-las nesta segunda-feira, 5 - último dia para o registro, de acordo com o calendário eleitoral.
A candidata Marina Silva, do PV, que oficializou a candidatura na semana passada, expôs na internet as sete diretrizes básicas que orientarão seu programa de governo. Ela aponta a educação como prioridade básica e orçamentária, afirmando que o Brasil precisa de um esforço emergencial para enfrentar a escassez de trabalhadores qualificados em áreas estratégicas.
O texto que serviu que base para a definição do programa do candidato tucano, um calhamaço de quase 90 páginas, foi dividido em quatro blocos transversais, que podem ser lidos como capítulos: ação política, desenvolvimento, questão social e, por último, democracia e cidadania. "Essa é a consolidação da nossa visão sobre Brasil", diz o coordenador do programa de governo, Xico Graziano.
No capítulo sobre desenvolvimento, o texto destaca que o País não cresce mais por deficiências na infraestrutura, justamente a área em que a principal adversária de Serra, a ex-ministra Dilma, explora como capital eleitoral. Ele também enfatiza a falta de uma estratégia de desenvolvimento e o baixo nível de investimentos públicos. Na sequência, o programa apresenta políticas destinadas a mudar esse cenário e a criar mais empregos, apresentando o candidato tucano como o "presidente da produção".
Social. As propostas de Dilma a serem entregues ao TSE são um a cópia fiel de tudo que ela e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vêm falando a respeito de um eventual governo da petista. Elas estão divididas em oito temas. O primeiro é que o governo Lula mais valoriza, os programas sociais, que, de acordo com Dilma, já tiraram 24 milhões de pessoas da pobreza só nos últimos sete anos e meio.
A petista propõe, ainda, priorizar a qualidade da educação, melhorando os salários dos professores e aumentando o número de bolsas de estudos para que os alunos sejam mantidos nas escolas, além de aulas informatizadas com acesso à banda larga. Ela anuncia uma reforma urbana, com participação dos governos federal, estaduais e municipais, destinada a beneficiar sobretudo os mais pobres.
Dilma deve manter a política econômica, prometendo realizar a reforma tributária que não aconteceu no governo Lula.
Sustentável. Marina, que concorre pelos verdes, também deve manter a política macroeconômica do atual governo. Mas pretende, na mesma linha de Serra, reduzir o nível de endividamento do setor público e aumentar a capacidade de investimento do Estado.
Uma das chaves no texto com as sete diretrizes programáticas de governo de Marina é a palavra sustentável - aplicada em quase todos os capítulos. Na área econômica, significa tanto a absorção de novas tecnologias de baixo carbono, quanto a criação de fundos para financiar o desenvolvimento próprio.
Ela promete manter e ampliar os programas sociais, ao mesmo tempo em que fala na necessidade de avançar. "O objetivo é superar a pobreza por meio da garantia do acesso e da oferta de oportunidades a indivíduos e famílias para a sua inclusão produtiva na sociedade", diz o texto.
No documento dos tucanos, o bloco que trata da questão dos programas sociais deve destacar o compromisso do ex-governador de São Paulo com o ensino profissionalizante - uma das portas de saída vistas pelo tucano para programas de transferência de renda, como o Bolsa-Família.
Segurança. As diretrizes do programa de Serra abordam a questão da segurança no mesmo bloco que trata de democracia. Isso está ligado à concepção de que o problema da insegurança vai além da área policial, significando na prática um risco ao pleno exercício da cidadania.
A candidata do PT deve reforçar os programas de segurança pública que estão em curso. Ela faz o mesmo em relação ao sistema de saúde pública, prometendo aprimorar a "eficácia" do Sistema Único de Saúde (SUS), garantindo mais recursos, reforçando as redes de atenção à saúde e unificando as ações entre os diferentes níveis de governo.
Em relação à agricultura, Dilma deve evitar o campo da polêmica entre ruralistas e ambientalistas. A candidata Marina, por sua vez, afirma que o agronegócio brasileiro deve ser direcionado para o aumento da produção pelo ganho de produtividade e não pela expansão da fronteira agrícola. Essa expansão, segundo a candidata do PV, deve ser freada, principalmente na Amazônia e no Cerrado.
Governo de SP vai monitorar 4,8 mil presos com tornozeleiras
O governo de São Paulo vai monitorar até 4,8 mil presos do regime semiaberto por meio de tornozeleiras eletrônicas. O contrato com o consórcio vencedor da licitação para a prestação do serviço deve ser assinado em 30 dias. Por dia, cerca de 3 mil detentos que deixam as prisões para trabalhar fora serão vigiados por meio do equipamento.
Por enquanto, só nas cinco saídas anuais de presos para a visita de parentes a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) pretende manter sob controle o número máximo de presidiários previsto (4,8 mil). O preço do novo esquema de segurança será de R$ 41 milhões, a serem gastos durante os 30 meses do contrato.
"Testamos o sistema nos últimos dois anos e, desde que nenhum novo contratempo apareça, assinaremos o contrato em 30 dias", afirmou ao 'Estado' o secretário da Administração Penitenciária, Lourival Gomes. Ele se refere a recursos judiciais ou administrativos das empresas derrotadas na licitação.
São Paulo seria o primeiro Estado a monitorar os detentos que saem diariamente das prisões. No dia 16 de junho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que permite o monitoramento eletrônico dos presos que estão nos regimes semiaberto e aberto.
Foragidos
Por ano, no Estado, cerca de 5 mil deles não voltam para as cadeias e se tornam foragidos. Há ainda aqueles que aproveitam a saída diária para roubar e cometer crimes com o álibi de que estavam trabalhando. Com o monitoramento será possível verificar o caminho pelo qual o preso passou enquanto estava com a tornozeleira. Se ele romper o lacre da pulseira, um alarme vai disparar na empresa contratada para vigiá-lo.
De imediato, a empresa informará a SAP, que vai chamar a Polícia Militar para que uma viatura seja despachada, a fim de reencontrar o presidiário. O preso que cometer a infração perde de imediato o direito de cumprir a apena no regime semiaberto e, recapturado, será mandado de volta ao regime fechado. "A empresa não saberá quem é o preso. Cada pulseira será monitorada por meio de um número", contou o secretário.
Só o Departamento de Inteligência da Secretaria da Administração Penitenciária saberá o nome do preso correspondente à pulseira rompida e o local onde o detento deve estar. O sistema de monitoramento deve ser descentralizado pela SAP em suas coordenadorias do interior - cada uma cuidará dos presos de sua região.
Testes
"Na fase de testes nós buscamos inicialmente a tecnologia das empresas que fazem monitoramento de carros e cargas e das que monitoram presos na Argentina e nos Estados Unidos", contou Gomes. O equipamento foi testado em 30 presos em três regiões do Estado. Os presidiários escolhidos para usar o equipamento foram voluntários que tinham bom comportamento na prisão.
Durante essa fase alguns defeitos no sistema foram detectados pelos técnicos da SAP, como o fato de um dos aparelhos registrar a hora de um fuso dos Estados Unidos e não a de Brasília. Uma das pulseiras - que acabou reprovada - podia ser aberta sem que o alarme na central de controle disparasse. "Era preciso saber se as tornozeleiras eletrônicas estavam adaptadas à nossa realidade", afirmou Gomes.
Só depois de concluir os testes é que a secretaria fez o edital para a licitação, em 2009. Houve ainda ações na Justiça impugnando a licitação e levou quase um ano para que todas fossem decididas. O consórcio vencedor é composto por quatro empresas.
Indústria e comércio iniciam 2º semestre com ritmo forte
A indústria e o comércio iniciam o segundo semestre com ritmo forte de atividade, apesar de reduções marginais do segundo para o terceiro trimestre, apontam duas pesquisas de opinião feitas com empresários.
O temor do superaquecimento do primeiro trimestre, quando o PIB cresceu 2,7% ante o último de 2009 e 9% na comparação com igual período do ano anterior, ficou para trás, dizem os economistas. Mas eles ponderam que a atividade econômica segue em nível elevado, comparável aos bons momentos pré-crise.
A produção prevista da indústria para três meses subiu em junho pelo segundo mês consecutivo, aponta a Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação da Fundação Getúlio Vargas (FGV). No mês passado, 44,4% das cerca de mil indústrias consultadas apostavam numa produção maior para o período de junho a agosto.
Em maio, essa participação era de 40,5% e, em abril, de 38,4%, quando houve uma forte retração em relação ao mês anterior (45,1%). Os resultados são comparáveis porque estão livres das oscilações sazonais, que normalmente ocorrem de um mês para outro. "Mantém-se a expectativa de desaceleração do ritmo de atividade, mas a evolução do indicador sinaliza que a magnitude esperada para a desaceleração já foi mais intensa", diz o superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV, Aloisio Campelo.
Ajuste
Pesquisa Empresarial Serasa Experian com cerca de mil executivos da indústria, do comércio e do setor de serviços revela que há pequenas reduções nas expectativas em relação ao crédito, emprego e investimentos a cada trimestre, mas o cenário ainda é muito favorável.
Em dezembro, 6% dos empresários achavam que as condições de crédito no primeiro trimestre de 2010 seriam piores em relação ao anterior. No segundo trimestre, essa fatia subiu para 15% e no terceiro trimestre para 19%. Em contrapartida, a fatia dos que acham que as condições de crédito vão se manter ou melhorar em relação ao trimestre anterior é ainda muito elevada. Essa parcela era de 85% no primeiro trimestre, caiu para 85% no segundo trimestre e está em 81%.
Com relação ao emprego, que é um indicador de como vai se comportar a atividade, os resultados são mais robustos. Em dezembro de 2009, 4% das empresas informaram que pretendiam demitir no primeiro trimestre. Esse resultado subiu para 6% no trimestre seguinte e se manteve nesse patamar neste trimestre. Já a fatia de empresas que pretendem contratar ou manter os quadros estava em 96% no primeiro trimestre e desde o segundo trimestre se mantém em 94%.
O temor do superaquecimento do primeiro trimestre, quando o PIB cresceu 2,7% ante o último de 2009 e 9% na comparação com igual período do ano anterior, ficou para trás, dizem os economistas. Mas eles ponderam que a atividade econômica segue em nível elevado, comparável aos bons momentos pré-crise.
A produção prevista da indústria para três meses subiu em junho pelo segundo mês consecutivo, aponta a Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação da Fundação Getúlio Vargas (FGV). No mês passado, 44,4% das cerca de mil indústrias consultadas apostavam numa produção maior para o período de junho a agosto.
Em maio, essa participação era de 40,5% e, em abril, de 38,4%, quando houve uma forte retração em relação ao mês anterior (45,1%). Os resultados são comparáveis porque estão livres das oscilações sazonais, que normalmente ocorrem de um mês para outro. "Mantém-se a expectativa de desaceleração do ritmo de atividade, mas a evolução do indicador sinaliza que a magnitude esperada para a desaceleração já foi mais intensa", diz o superintendente adjunto de Ciclos Econômicos da FGV, Aloisio Campelo.
Ajuste
Pesquisa Empresarial Serasa Experian com cerca de mil executivos da indústria, do comércio e do setor de serviços revela que há pequenas reduções nas expectativas em relação ao crédito, emprego e investimentos a cada trimestre, mas o cenário ainda é muito favorável.
Em dezembro, 6% dos empresários achavam que as condições de crédito no primeiro trimestre de 2010 seriam piores em relação ao anterior. No segundo trimestre, essa fatia subiu para 15% e no terceiro trimestre para 19%. Em contrapartida, a fatia dos que acham que as condições de crédito vão se manter ou melhorar em relação ao trimestre anterior é ainda muito elevada. Essa parcela era de 85% no primeiro trimestre, caiu para 85% no segundo trimestre e está em 81%.
Com relação ao emprego, que é um indicador de como vai se comportar a atividade, os resultados são mais robustos. Em dezembro de 2009, 4% das empresas informaram que pretendiam demitir no primeiro trimestre. Esse resultado subiu para 6% no trimestre seguinte e se manteve nesse patamar neste trimestre. Já a fatia de empresas que pretendem contratar ou manter os quadros estava em 96% no primeiro trimestre e desde o segundo trimestre se mantém em 94%.
Camacho promete aproveitar chance no Flamengo
O meia Camacho deve ser titular nos primeiros jogos do Flamengo na retomada do Campeonato Brasileiro e quer aproveitar a oportunidade para se firmar na equipe. Por isso, a revelação das categorias de base avisou que vai encarar as próximas partidas como decisões.
"Houve algumas mudanças no elenco, mas estamos trabalhando forte para quando chegarmos na hora do jogo contra o Botafogo estarmos todos bem. Estamos tendo tempo para trabalhar e agora é encarar cada momento como uma decisão. Espero corresponder bem a essa oportunidade que o professor Rogério está me dando. Venho treinando da melhor forma possível para seguir no time titular", afirmou.
Camacho já atuou fora da sua posição no Flamengo e agradece Rogério Lourenço pela chance de jogar como meia. "O Rogério me pediu para jogar pela direita, como fiz contra o Goiás, que é a posição em que eu jogava na base. Sempre atuei como um meia de ligação. Até cheguei a jogar mais recuado, mas minha função é a criação mesmo", disse.
"Houve algumas mudanças no elenco, mas estamos trabalhando forte para quando chegarmos na hora do jogo contra o Botafogo estarmos todos bem. Estamos tendo tempo para trabalhar e agora é encarar cada momento como uma decisão. Espero corresponder bem a essa oportunidade que o professor Rogério está me dando. Venho treinando da melhor forma possível para seguir no time titular", afirmou.
Camacho já atuou fora da sua posição no Flamengo e agradece Rogério Lourenço pela chance de jogar como meia. "O Rogério me pediu para jogar pela direita, como fiz contra o Goiás, que é a posição em que eu jogava na base. Sempre atuei como um meia de ligação. Até cheguei a jogar mais recuado, mas minha função é a criação mesmo", disse.
Papa visita Sulmona para comemorar 8º centenário de Celestino V
ROMA - O papa Bento XVI visitou neste domingo, 4, a localidade de Sulmona, na região dos Abruzos (centro da Itália), para comemorar o 8º centenário do nascimento de São Celestino V, que foi pontífice em 1294 durante alguns meses até sua renúncia.
Em sua terceira visita à localidade, o papa partiu de helicóptero de Roma. Sua última viagem à região foi no ano passado após o terremoto de 6 de abril, que deixou mais de 300 mortos.
Na Praça Garibaldi, o papa presidiu uma missa acompanhada por um grande número de fiéis, na qual expressou sua "proximidade" com todos os que passam por dificuldades e preocupações.
O papa disse saber "que em Sulmona não faltam dificuldades, problemas e preocupações" e que pensava, em particular, nos que vivem em situação precária, sem trabalho e com a incerteza com relação ao futuro e o sofrimento físico e moral e com o sentimento de perda devido ao terremoto de 6 de abril de 2009.
Bento XVI afirmou que o fato de descobrir a Deus não é só o resultado do esforço pessoal, mas também da "graça própria" que o Senhor nos deu.
O papa disse que o breve Pontificado de Celestino V, que acedeu após um vazio na hierarquia eclesiástica de dois anos devido à divisão do colégio cardinalício e que renunciou por desacordo e intrigas de poder, se caracterizou pelo atendimento aos doentes e por seu distanciamento das modas, das imposições e da violência.
Em sua habitual reza do Ângelus dominical, feita extraordinariamente neste domingo, 4, a partir da Praça Garibaldi de Sulmona, o pontífice apostou por realizar um estilo de vida "sóbrio", como o da virgem Maria.
Na visita de Bento XVI a Sulmona está previsto a inauguração de uma casa de amparada para sacerdotes doentes e idosos, um almoço com os bispos de Abruzos e da vizinha região de Molise, assim como um encontro com policiais e presos no centro penitenciário de Sulmona e com jovens na catedral.
Em sua terceira visita à localidade, o papa partiu de helicóptero de Roma. Sua última viagem à região foi no ano passado após o terremoto de 6 de abril, que deixou mais de 300 mortos.
Na Praça Garibaldi, o papa presidiu uma missa acompanhada por um grande número de fiéis, na qual expressou sua "proximidade" com todos os que passam por dificuldades e preocupações.
O papa disse saber "que em Sulmona não faltam dificuldades, problemas e preocupações" e que pensava, em particular, nos que vivem em situação precária, sem trabalho e com a incerteza com relação ao futuro e o sofrimento físico e moral e com o sentimento de perda devido ao terremoto de 6 de abril de 2009.
Bento XVI afirmou que o fato de descobrir a Deus não é só o resultado do esforço pessoal, mas também da "graça própria" que o Senhor nos deu.
O papa disse que o breve Pontificado de Celestino V, que acedeu após um vazio na hierarquia eclesiástica de dois anos devido à divisão do colégio cardinalício e que renunciou por desacordo e intrigas de poder, se caracterizou pelo atendimento aos doentes e por seu distanciamento das modas, das imposições e da violência.
Em sua habitual reza do Ângelus dominical, feita extraordinariamente neste domingo, 4, a partir da Praça Garibaldi de Sulmona, o pontífice apostou por realizar um estilo de vida "sóbrio", como o da virgem Maria.
Na visita de Bento XVI a Sulmona está previsto a inauguração de uma casa de amparada para sacerdotes doentes e idosos, um almoço com os bispos de Abruzos e da vizinha região de Molise, assim como um encontro com policiais e presos no centro penitenciário de Sulmona e com jovens na catedral.
Candidatos definem estratégia para início da campanha
Passadas as convenções e os debates pré-campanha, e já sem a "concorrência" da Copa do Mundo, da qual o Brasil está eliminado, começam oficialmente, na terça-feira, as campanhas eleitorais - ainda sem o horário no rádio e na TV, que só vale a partir de 17 de agosto -, mas com os comícios e a propaganda legal nas ruas.
As estratégias estão definidas. Enquanto o tucano José Serra se organiza para um intenso corpo a corpo na região Sudeste, onde as pesquisas apontam uma certa queda de sua liderança, a candidata Marina Silva, do PV, empenha-se na preparação para os debates diretos - sua grande arma, já que seu tempo em rádio e TV será de apenas 72 segundos. E para Dilma Rousseff (PT), a prioridade são as cenas e falas para preencher os seus longos 10min25s no horário gratuito.
"Vamos intensificar a campanha em São Paulo", avisa o senador Sérgio Guerra (PE), presidente nacional do PSDB, embora sua campanha comece por Curitiba. Serra não deverá aceitar os pedidos de ser mais agressivo contra o governo. "Não devemos mudar o tom", afirma Roberto Freire, presidente nacional do PPS e assessor da campanha.
Nas hostes do governo, o clima é de otimismo. Dilma parece "mais disciplinada", capaz de suportar melhor as provocações. "Ela tomou gosto pela campanha", diz o secretário-geral José Eduardo Martins Cardozo.
Para Paulo de Tarso, marqueteiro de Marina Silva, o desafio é bem diferente. Ele já considera a senadora "a pessoa mais bem preparada" entre os três. Assim, o objetivo "é apenas melhorar seu desempenho".
As estratégias estão definidas. Enquanto o tucano José Serra se organiza para um intenso corpo a corpo na região Sudeste, onde as pesquisas apontam uma certa queda de sua liderança, a candidata Marina Silva, do PV, empenha-se na preparação para os debates diretos - sua grande arma, já que seu tempo em rádio e TV será de apenas 72 segundos. E para Dilma Rousseff (PT), a prioridade são as cenas e falas para preencher os seus longos 10min25s no horário gratuito.
"Vamos intensificar a campanha em São Paulo", avisa o senador Sérgio Guerra (PE), presidente nacional do PSDB, embora sua campanha comece por Curitiba. Serra não deverá aceitar os pedidos de ser mais agressivo contra o governo. "Não devemos mudar o tom", afirma Roberto Freire, presidente nacional do PPS e assessor da campanha.
Nas hostes do governo, o clima é de otimismo. Dilma parece "mais disciplinada", capaz de suportar melhor as provocações. "Ela tomou gosto pela campanha", diz o secretário-geral José Eduardo Martins Cardozo.
Para Paulo de Tarso, marqueteiro de Marina Silva, o desafio é bem diferente. Ele já considera a senadora "a pessoa mais bem preparada" entre os três. Assim, o objetivo "é apenas melhorar seu desempenho".
COPA-Jorginho e Américo ainda têm futuro por definir com CBF
Apesar do tom de despedida do técnico Dunga, após a derrota para a Holanda, parte da comissão técnica do Brasil que desembarcou no Rio de Janeiro na madrugada deste domingo ainda não jogou a toalha.
O auxiliar Jorginho e o supervisor Américo Faria ainda aguardam uma conversa com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, para definirem seu futuro.
"Não nos arrependemos de nada que foi feito. Tivemos organização, criamos um espírito de amor e comprometimento. É tudo isso que queremos", disse Jorginho ao desembarcar com a seleção no Rio de Janeiro, depois da eliminação do time nas quartas de final por 2 x 1 pela Holanda no Mundial da África do Sul.
"O presidente não vai voltar antes do fim da Copa. É preciso ter calma e tranquilidade para definir tudo da melhor maneira... O Dunga falou na adrenalina após o jogo, e agora é preciso pensar. Ele tem muito potencial e muito a contribuir", acrescentou o auxiliar, que chegou a discutir com alguns jornalistas que reclamaram do empurra-empurra e da falta de organização da CBF na chegada do Brasil.
O supervisor Américo Faria também aguarda pelo presidente da CBF para discutir o destino na seleção. "Só quem pode falar sobre isso e quem está habilitado é o presidente, que ainda não falou nada conosco", declarou.
Na sexta-feira depois da derrota, o técnico Dunga indicou que deixaria o comando da seleção, alegando que o acertado seriam quatro anos.
"Quanto ao meu futuro, desde que eu cheguei na seleção todo mundo sabia que seria quatro anos que eu iria ficar", disse o treinador em entrevista coletiva após a derrota.
Desde a eliminação do Brasil, surgiram especulações sobre um possível retorno de Luis Felipe Scolari ao cargo de treinador da seleção. Em recente entrevista, Felipão, que acertou com o Palmeiras, declarou que desejava encerrar sua carreira como treinador à frente de uma seleção na Copa de 2014, no Brasil.
O auxiliar Jorginho e o supervisor Américo Faria ainda aguardam uma conversa com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, para definirem seu futuro.
"Não nos arrependemos de nada que foi feito. Tivemos organização, criamos um espírito de amor e comprometimento. É tudo isso que queremos", disse Jorginho ao desembarcar com a seleção no Rio de Janeiro, depois da eliminação do time nas quartas de final por 2 x 1 pela Holanda no Mundial da África do Sul.
"O presidente não vai voltar antes do fim da Copa. É preciso ter calma e tranquilidade para definir tudo da melhor maneira... O Dunga falou na adrenalina após o jogo, e agora é preciso pensar. Ele tem muito potencial e muito a contribuir", acrescentou o auxiliar, que chegou a discutir com alguns jornalistas que reclamaram do empurra-empurra e da falta de organização da CBF na chegada do Brasil.
O supervisor Américo Faria também aguarda pelo presidente da CBF para discutir o destino na seleção. "Só quem pode falar sobre isso e quem está habilitado é o presidente, que ainda não falou nada conosco", declarou.
Na sexta-feira depois da derrota, o técnico Dunga indicou que deixaria o comando da seleção, alegando que o acertado seriam quatro anos.
"Quanto ao meu futuro, desde que eu cheguei na seleção todo mundo sabia que seria quatro anos que eu iria ficar", disse o treinador em entrevista coletiva após a derrota.
Desde a eliminação do Brasil, surgiram especulações sobre um possível retorno de Luis Felipe Scolari ao cargo de treinador da seleção. Em recente entrevista, Felipão, que acertou com o Palmeiras, declarou que desejava encerrar sua carreira como treinador à frente de uma seleção na Copa de 2014, no Brasil.
Sal e sódio causam dúvida a hipertensos, diz pesquisa
Reduzir o sal na dieta é a primeira recomendação que um portador de hipertensão recebe do médico. Mas uma pesquisa do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia com 1.294 hipertensos mostrou que 93% deles não sabem fazer a relação entre o sal e o sódio descrito nas embalagens de alimentos. Pior: 75% nem sequer leem os rótulos e 45% não sabem que os produtos industrializados podem conter sal.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o consumo diário de sal não deve exceder seis gramas por dia - uma colher de chá. A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) deve lançar em breve uma nova diretriz reduzindo esse valor recomendado para cinco gramas.
Estudo recente no New England Journal of Medicine apontou que diminuir o consumo de sal pode reduzir doenças cardiovasculares tanto quanto parar de fumar, combater a obesidade e controlar o colesterol. O problema é que a tabela nutricional das embalagens não informa a quantidade de sal e sim a de sódio - um dos componentes do sal de cozinha e o verdadeiro causador da pressão alta.
Para aumentar a confusão, o sódio não está apenas em alimentos salgados, mas também em conservantes (nitrito de sódio e nitrato de sódio), adoçantes (ciclamato de sódio e sacarina sódica), fermentos (bicarbonato de sódio) e realçadores de sabor (glutamato monossódico).
"Isoladamente, o sódio não tem sabor, mas apenas 24% dos entrevistados sabiam disso", diz a nutricionista Cristiane Kovacs, uma das autoras do estudo. "Costuma-se recomendar a redução no consumo de sal porque ele é a principal fonte de sódio da alimentação, mas não é a única."
O cardiologista Daniel Magnoni, coordenador da pesquisa, explica que é preciso multiplicar o valor de sódio no rótulo por 2,5 para saber o quanto aquilo corresponde em gramas de sal. Um alimento com 500 mg de sódio representa 1,25 g de sal.
Anvisa
"Estou elaborando uma proposta governamental para alterar a informação dos rótulos para que contenham a quantidade de sal", diz Magnoni. Mas, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), não seria possível fazer essa alteração porque muitos alimentos - como o leite - contêm naturalmente sódio, mas não sal. "Declarar a quantidade de sal em um alimento que não teve adição desse ingrediente seria enganar o consumidor", afirmou a agência em nota.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, o consumo diário de sal não deve exceder seis gramas por dia - uma colher de chá. A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) deve lançar em breve uma nova diretriz reduzindo esse valor recomendado para cinco gramas.
Estudo recente no New England Journal of Medicine apontou que diminuir o consumo de sal pode reduzir doenças cardiovasculares tanto quanto parar de fumar, combater a obesidade e controlar o colesterol. O problema é que a tabela nutricional das embalagens não informa a quantidade de sal e sim a de sódio - um dos componentes do sal de cozinha e o verdadeiro causador da pressão alta.
Para aumentar a confusão, o sódio não está apenas em alimentos salgados, mas também em conservantes (nitrito de sódio e nitrato de sódio), adoçantes (ciclamato de sódio e sacarina sódica), fermentos (bicarbonato de sódio) e realçadores de sabor (glutamato monossódico).
"Isoladamente, o sódio não tem sabor, mas apenas 24% dos entrevistados sabiam disso", diz a nutricionista Cristiane Kovacs, uma das autoras do estudo. "Costuma-se recomendar a redução no consumo de sal porque ele é a principal fonte de sódio da alimentação, mas não é a única."
O cardiologista Daniel Magnoni, coordenador da pesquisa, explica que é preciso multiplicar o valor de sódio no rótulo por 2,5 para saber o quanto aquilo corresponde em gramas de sal. Um alimento com 500 mg de sódio representa 1,25 g de sal.
Anvisa
"Estou elaborando uma proposta governamental para alterar a informação dos rótulos para que contenham a quantidade de sal", diz Magnoni. Mas, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), não seria possível fazer essa alteração porque muitos alimentos - como o leite - contêm naturalmente sódio, mas não sal. "Declarar a quantidade de sal em um alimento que não teve adição desse ingrediente seria enganar o consumidor", afirmou a agência em nota.
Presidente e vice da federação nigeriana são demitidos
A Federação de Futebol da Nigéria anunciou neste domingo a demissão do presidente e do vice-presidente da entidade, dias depois do presidente do país suspender a seleção nacional por dois anos, após a eliminação na primeira fase da Copa do Mundo da África do Sul.
Em um comunicado divulgado neste domingo, o comitê executivo da federação disse que o presidente Sani Lulu e o vice-presidente Amanze Ugbulam, bem como um membro do comitê técnico da entidade, foram demitidos. O comitê também disse que queria "apresentar um pedido de desculpas" pelo desempenho ruim da equipe na Copa do Mundo.
O comitê também pediu parra o presidente Goodluck Jonatahan reconsiderar a sua decisão de suspender a seleção de partidas internacionais por dois anos. A Nigéria corre o risco de ser punida pela Fifa caso a decisão do presidente seja mantida, já que a entidade deu prazo até segunda-feira para que a medida seja revertida.
"Nós apaixonadamente apelamos ao presidente para reconsiderar a ação anterior do governo de retirar todas as equipes de futebol de competições da Fifa e da CAF por dois anos", afirmou. A federação também prometeu "tomar medidas urgentes para recuperar da má administração o futebol do país".
Em um comunicado divulgado neste domingo, o comitê executivo da federação disse que o presidente Sani Lulu e o vice-presidente Amanze Ugbulam, bem como um membro do comitê técnico da entidade, foram demitidos. O comitê também disse que queria "apresentar um pedido de desculpas" pelo desempenho ruim da equipe na Copa do Mundo.
O comitê também pediu parra o presidente Goodluck Jonatahan reconsiderar a sua decisão de suspender a seleção de partidas internacionais por dois anos. A Nigéria corre o risco de ser punida pela Fifa caso a decisão do presidente seja mantida, já que a entidade deu prazo até segunda-feira para que a medida seja revertida.
"Nós apaixonadamente apelamos ao presidente para reconsiderar a ação anterior do governo de retirar todas as equipes de futebol de competições da Fifa e da CAF por dois anos", afirmou. A federação também prometeu "tomar medidas urgentes para recuperar da má administração o futebol do país".
Com lesão muscular, Khedira é dúvida alemã para semi
A Alemanha, que já não terá o meia Thomas Muller, suspenso, pode ganhar o desfalque de Khedira para o jogo contra a Espanha, na próxima quarta-feira, pela semifinal da Copa do Mundo.
Khedira sofreu uma lesão muscular na perna direita no segundo tempo da vitória por 4 a 0 da Alemanha sobre a Argentina, neste sábado, pelas quartas de final, e foi substituído por Kroos.
Segundo a Federação Alemã de Futebol, o jogador começará o tratamento médico neste domingo, dia em que os titulares farão apenas exercícios regenerativos, e será avaliado nesta segunda.
O atacante brasileiro naturalizado alemão Cacau, que sente dores musculares na região do abdome há uma semana, também está sob cuidado dos médicos e é dúvida para a partida.
Khedira sofreu uma lesão muscular na perna direita no segundo tempo da vitória por 4 a 0 da Alemanha sobre a Argentina, neste sábado, pelas quartas de final, e foi substituído por Kroos.
Segundo a Federação Alemã de Futebol, o jogador começará o tratamento médico neste domingo, dia em que os titulares farão apenas exercícios regenerativos, e será avaliado nesta segunda.
O atacante brasileiro naturalizado alemão Cacau, que sente dores musculares na região do abdome há uma semana, também está sob cuidado dos médicos e é dúvida para a partida.
Morre em Beirute aiatolá Mohammed Hussein Fadlallah
O aiatolá Mohammed Hussein Fadlallah, uma das mais importantes figuras do clérigo xiita no Líbano, morreu hoje, aos 75 anos, em um hospital de Beirute, após ficar doente por um longo período. Do lado de fora do hospital e na mesquita Al-Hassanayn, no subúrbio de Haret Hreik, onde Fadlallah dava aulas de religião e sermões, bandeiras pretas foram penduradas em sinal de luto. Milhares de seguidores, incluindo mulheres, choravam abertamente.
Por muito tempo, o aiatolá sofreu de diabetes e pressão alta. Ele estava internado há duas semanas, mas seu estado de saúde piorou na sexta-feira, quando complicações no fígado provocaram hemorragia interna. Um dos médicos, Hashem Noureddine, disse que ele havia morrido de sangramento no estômago. "Este é um dia sombrio", afirmou o funcionário público Mahmoud Malak. "Eu acho que ninguém será capaz de preencher o vazio que ele deixará."
Fadlallah, conhecido por sua firme postura antiamericana, contribuiu com a ascensão da comunidade xiita no país nas últimas décadas. Ele foi um dos fundadores do Partido Dawa, ao qual pertence o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Malik, e teria sido seu guia religioso até o último dia de vida.
Nascido no Iraque, em 1935, ele viveu na cidade xiita de Najaf até completar 30 anos. Mais tarde, Fadlallah se mudou para o Líbano, onde começou a lecionar religião e incitou os xiitas - que hoje representam um terço da população libanesa de quatro milhões de pessoas - a lutar por seus direitos nas décadas de 70 e 80.
O aiatolá foi tido nos anos 80 como líder espiritual do Hezbollah, afirmação que foi negada por ele e pelo grupo militante. Durante a guerra civil libanesa (1975-1990), ele também foi associado aos rebeldes xiitas que sequestraram norte-americanos e outros ocidentais, bem como bombardearam a embaixada dos Estados Unidos e uma base da marinha no Líbano, matando mais de 260 pessoas.
Por muito tempo, o aiatolá sofreu de diabetes e pressão alta. Ele estava internado há duas semanas, mas seu estado de saúde piorou na sexta-feira, quando complicações no fígado provocaram hemorragia interna. Um dos médicos, Hashem Noureddine, disse que ele havia morrido de sangramento no estômago. "Este é um dia sombrio", afirmou o funcionário público Mahmoud Malak. "Eu acho que ninguém será capaz de preencher o vazio que ele deixará."
Fadlallah, conhecido por sua firme postura antiamericana, contribuiu com a ascensão da comunidade xiita no país nas últimas décadas. Ele foi um dos fundadores do Partido Dawa, ao qual pertence o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al-Malik, e teria sido seu guia religioso até o último dia de vida.
Nascido no Iraque, em 1935, ele viveu na cidade xiita de Najaf até completar 30 anos. Mais tarde, Fadlallah se mudou para o Líbano, onde começou a lecionar religião e incitou os xiitas - que hoje representam um terço da população libanesa de quatro milhões de pessoas - a lutar por seus direitos nas décadas de 70 e 80.
O aiatolá foi tido nos anos 80 como líder espiritual do Hezbollah, afirmação que foi negada por ele e pelo grupo militante. Durante a guerra civil libanesa (1975-1990), ele também foi associado aos rebeldes xiitas que sequestraram norte-americanos e outros ocidentais, bem como bombardearam a embaixada dos Estados Unidos e uma base da marinha no Líbano, matando mais de 260 pessoas.
Jonas exalta entrosamento com Borges no Grêmio
Os atacantes Jonas, autor de dois gols, e Borges, que marcou um, foram os grandes destaques do Grêmio na vitória por 3 a 0 sobre o Vasco, na noite de sábado, pela Copa da Hora, no Estádio da Ressacada, em Florianópolis. Satisfeito, Jonas comemorou o bom entendimento com o seu companheiro de ataque.
"Jogar ao lado do Borges é fácil porque ele é muito inteligente e eu falei isso pra ele. Gosto do estilo de jogo dele. Estou feliz e espero que a gente possa retomar o Brasileirão fazendo gols, junto de nossos companheiros, pois isso aqui é um grande grupo", disse.
Jonas ressaltou a importância do Grêmio ganhar ritmo de jogo com a disputa de um torneio amistoso. "Acho que este torneio é bom porque a equipe, quando parou o Brasileirão, muita gente estava machucada. Isso agora é bom para dar ritmo e entrosar os companheiros. Eu e o Borges estamos sendo felizes na parceria e o primeiro gol surgiu do fruto de um trabalho que a gente vem fazendo desde o começo do ano", afirmou.
O atacante também destacou que a equipe precisava se recuperar após estrear no torneio com uma derrota para o Coritiba. "Ninguém veio aqui para passar vergonha ou brincar. O Grêmio é muito grande e sempre vai jogar para vencer. Foi o que aconteceu hoje, diante de um time de primeira divisão. Conseguimos a vitória, mesmo que seja em um torneio amistoso", comentou.
"Jogar ao lado do Borges é fácil porque ele é muito inteligente e eu falei isso pra ele. Gosto do estilo de jogo dele. Estou feliz e espero que a gente possa retomar o Brasileirão fazendo gols, junto de nossos companheiros, pois isso aqui é um grande grupo", disse.
Jonas ressaltou a importância do Grêmio ganhar ritmo de jogo com a disputa de um torneio amistoso. "Acho que este torneio é bom porque a equipe, quando parou o Brasileirão, muita gente estava machucada. Isso agora é bom para dar ritmo e entrosar os companheiros. Eu e o Borges estamos sendo felizes na parceria e o primeiro gol surgiu do fruto de um trabalho que a gente vem fazendo desde o começo do ano", afirmou.
O atacante também destacou que a equipe precisava se recuperar após estrear no torneio com uma derrota para o Coritiba. "Ninguém veio aqui para passar vergonha ou brincar. O Grêmio é muito grande e sempre vai jogar para vencer. Foi o que aconteceu hoje, diante de um time de primeira divisão. Conseguimos a vitória, mesmo que seja em um torneio amistoso", comentou.
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