O presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, candidato a vice na chapa de Dilma Rousseff à Presidência da República, disse hoje que, em poucos meses, ele e a ex-ministra passarão dos 50% das intenções de voto e vencerão a disputa ainda no primeiro turno. Temer falou durante a convenção do PT em São Paulo, que oficializará a candidatura de Aloizio Mercadante ao governo do Estado.
Em seu discurso, Temer disse que Mercadante tem um currículo político "irretocável" e que, se eleito, num cenário em que Dilma também vença a disputa presidencial, o Estado de São Paulo teria um governador afinado com o governo federal. Antes de Temer, o presidente estadual do PT, Edinho Silva, abriu os discursos da convenção, que acontece no Expo Center Norte, na capital paulista. Edinho afirmou que uma vitória de Mercadante em São Paulo traria os avanços do governo Lula, no plano federal, para os paulistas.
sábado, 26 de junho de 2010
G8 condena Irã e Coreia do Norte e diz que situação em Gaza é 'insustentável'
HUNTSVILLE - Os governantes do G8, grupo das oito maiores economias do mundo, condenaram neste sábado, 26, o Irã pela condição dos direitos humanos no país e a Coreia do Norte por uma suposta ação militar contra Seul e classificou a situação na Faixa de Gaza como insustentável.
As declarações estão no rascunho do comunicado conjunto do G8 - composto por EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Canadá, Japão e Rússia - que se reúne em Toronto. O grupo também pede uma estratégia de retirada das tropas internacionais do Afeganistão em cinco anos.
O grupo demonstrou seu apoio à Coreia do Sul, que pressiona o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para adotar uma resolução contra a Coreia do Norte por conta do afundamento de um navio causado por um suposto torpedo norte-coreano. O episódio, que deixou 46 marinheiros mortos, elevou a tensão na Península Coreana.
"Nós condenamos neste contexto o ataque que levou ao naufrágio do Cheonan", diz o comunicado do grupo. Seul conduziu investigações internacionais que apontam os militares norte-coreanos como culpados, mas os norte-coreanos dizem que os resultados foram invenções e que responderiam militarmente caso o Conselho de Segurança tome alguma decisão prejudicial ao país.
Sobre o Irã, o G8 repetiu um pedido feito na cúpula do ano passado para que os líderes iranianos respeitem as leis. Naquela época, o governo enfrentava protestos da oposição contra a validade das leis. "Esperamos que o governo do Irã respeite as leis de liberdade de expressão como afirmam os tratados internacionais dos quais o Irã faz parte", diz o texto.
A reunião do G8 se encerra neste sábado para o início da cúpula do G20, também em Toronto. O G20 é o grupo das 20 maiores economias emergentes do mundo. O encontro dura até o domingo.
As declarações estão no rascunho do comunicado conjunto do G8 - composto por EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Canadá, Japão e Rússia - que se reúne em Toronto. O grupo também pede uma estratégia de retirada das tropas internacionais do Afeganistão em cinco anos.
O grupo demonstrou seu apoio à Coreia do Sul, que pressiona o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para adotar uma resolução contra a Coreia do Norte por conta do afundamento de um navio causado por um suposto torpedo norte-coreano. O episódio, que deixou 46 marinheiros mortos, elevou a tensão na Península Coreana.
"Nós condenamos neste contexto o ataque que levou ao naufrágio do Cheonan", diz o comunicado do grupo. Seul conduziu investigações internacionais que apontam os militares norte-coreanos como culpados, mas os norte-coreanos dizem que os resultados foram invenções e que responderiam militarmente caso o Conselho de Segurança tome alguma decisão prejudicial ao país.
Sobre o Irã, o G8 repetiu um pedido feito na cúpula do ano passado para que os líderes iranianos respeitem as leis. Naquela época, o governo enfrentava protestos da oposição contra a validade das leis. "Esperamos que o governo do Irã respeite as leis de liberdade de expressão como afirmam os tratados internacionais dos quais o Irã faz parte", diz o texto.
A reunião do G8 se encerra neste sábado para o início da cúpula do G20, também em Toronto. O G20 é o grupo das 20 maiores economias emergentes do mundo. O encontro dura até o domingo.
Luís Suarez brilha, faz dois na Coreia, e Uruguai volta às quartas após 40 anos

A seleção uruguaia comandada por Oscar Tábarez manteve o bom momento dos sul-americanos na Copa do Mundo da África do Sul. Mas enquanto os holofotes do Uruguai estavam voltados para estrela do time, Diego Forlán, quem brilhou foi Luís Suarez, que marcou os dois gols da equipe e confirmou a vitória de 2 a 1 sobre a Coreia do Sul, no jogo de abertura das oitavas de final do Mundial.
Os gols do atacante garantiram ao time celeste o retorno às quartas de final de uma Copa depois de 40 anos. A última vez tinha sido no Mundial de 1970, no México, quando a seleção foi até às semifinais. Agora, o time espera seu adversário, que virá do confronto entre Estados Unidos e Gana.
Apostando na velocidade de seu time, a Coreia começou o jogo partindo para cima e até assustando a defesa uruguaia. Uma bola na trave com apenas 4min de jogo, em cobrança de falta, animou os sul-coreanos. Mas o revide foi fulminante, pouco tempo depois.
Ciente da força de sua defesa, o Uruguai ficou com os contra-ataques puxados por seus três atacantes e foi exatamente com eles que a equipe conseguiu abrir o placar. Lançado por Cavani pela esquerda, Forlán se livrou da marcação e cruzou de maneira quase despretensiosa. Goleiro Sung-ryong deixou a bola passar e ela sobrou limpa para Luis Suarez só tocar para as redes.
Abrir o placar com apenas 8min do primeiro era o que o Uruguai precisava para o time ficar a maneira que se sente melhor em campo: na retranca. Com seus três zagueiros – Lugano, Godín e Fucile – bem postados, a Coreia do Sul sofria para chegar próxima ao gol adversário.
A dupla coreana de ‘Parks’, Chu-young e Ji-sung, eram os jogadores que mais levavam perigos aos uruguaios. Mas pressionando os sul-americanos com praticamente o time inteiro, a seleção asiática se abria para os contra-ataques do Uruguai, que teve pelo menos mais duas chances de ampliar o placar no primeiro tempo.
A Coreia do Sul começou o segundo tempo determinada em empatar a partida rapidamente. Atrás no placar, foram para cima desde os primeiros segundos e chegando, em 15min, com mais perigo que em todo o primeiro tempo de partida.
O Uruguai manteve-se na retranca, mas voltou pior para o segundo tempo. Quando conseguia roubar a bola, não tinha velocidade na saída e errava muitos passes no meio-campo, perdendo a arma do contra-ataque. Com isso, gol coreano era questão de tempo.
A pressão da Coreia do Sul surtiu efeito aos 22min do segundo tempo. Após cobrança de falta, a bola sobrou para Chung-young marcar de cabeça. O primeiro gol sofrido na Copa do Mundo da África do Sul pareceu acordar os uruguaios, que em seguida voltaram a frequentar seu campo de ataque, levando perigo aos adversários.
Essa mudança de postura fez com que os sul-americanos ficassem à frente no placar mais uma vez. Com 36 min do segundo tempo, Luís Suarez limpo o marcador e chutou colocado, no canto de Sung-ryong, para marcar seu segundo gol na partida e confirmar a classificação uruguaia às quartas de final.
Suíça e Honduras se anulam e estão fora da Copa após empate sem gols

A Suíça é conhecida pela defesa que chegou ao recorde de 559 minutos sem tomar gols em Copas. Honduras não chega a ter ponto forte, mas tem no setor ofensivo sua principal fragilidade. O resultado do encontro entre a melhor defesa e o pior ataque foi um previsível 0 a 0, que eliminou ambas as equipes.
Os dois times entraram em campo com os piores números de finalização na Copa. A Suíça, ao lado da Nova Zelândia, era a seleção que menos tinha chutado a gol, com 15 tentativas em dois jogos. Honduras tinha uma a mais, apesar de ostentar a média de apenas 0,5 passes para chutes. Depois do confronto, pouca coisa mudou: os suíços acertaram o gol cinco vezes, e os hondurenhos só duas.
Com tão pouca iniciativa, ficou difícil sair um classificado desse jogo. A Suíça precisava vencer e torcer para o Chile, ou por uma vitória por dois gols de diferença da Espanha. Já Honduras precisava golear. Com o resultado do outro jogo, os suíços teriam que fazer 2 a 0 para avançar, mas não aproveitaram as suas chances.
Apesar de terem deficiências semelhantes, as duas seleções mostraram estilos bem diferentes em campo. Enquanto a Suíça dominava a posse de bola e se limitava às jogadas aéreas, Honduras tentava sair no contra-ataque rasteiro, com bolas em profundidade, geralmente com o camisa 10 Jerry Palácios tentando lançar para algum atacante em velocidade.
Já a Suíça fechou completamente o seu lado esquerdo, com o lateral Ziegler “plantado” lá atrás, apenas com Gelson Fernandes ajudando o ataque. As melhores jogadas ofensivas saíram pela direita, com Tranquillo Barnetta, que substituiu Alexander Frei e se mostrou a melhor opção do meio para frente. Até porque ele era auxiliado pelo lateral Lichtsteiner, que arriscava algumas subidas pela ponta.
No segundo tempo, sabendo que a Espanha vencia e que precisava da vitória, o técnico Ottmar Hitzfeld colocou Yakin no lugar de Fernandes. Mas foi Honduras que quase fez. O habilidoso Alvarez encontrou Suazo livre, mas o atacante perdeu chance incrível. Logo depois, Barnetta ficou de frente para o gol com muito espaço, mas praticamente atrasou para Valladares.
O goleiro de Honduras ainda recebeu outra bola em suas mãos em uma finalização frontal de Derdiyok. Outra defesa sem dificuldade foi suficiente para que Valladares fosse eleito pela Fifa como o melhor do jogo. Já o suíço Benaglio precisou fazer uma grande defesa em uma chance de Honduras no contra-ataque, no chute de Alvarez. Mas a lógica prevaleceu, e nenhum dos dois times conseguiu balançar as redes.
Villa salva a Espanha e faz do Chile o rival do Brasil nas oitavas

David Villa é o artilheiro da Espanha com Vicente del Bosque, mas chegou ao Mundial à sombra de Fernando Torres e do poderoso meio-campo espanhol. Nesta sexta-feira, ele provou que é o mais importante dos jogadores da Espanha na Copa do Mundo.
Quando o time mais precisava, quando os campeões europeus eram pressionados e já tinham se salvado duas vezes do gol rival, ele mostrou oportunismo. Aproveitou um lance infeliz do goleiro Claudio Bravo e abriu o placar. Foi o fim do sofrimento.
A Espanha venceu por 2 a 1, se classificou para as oitavas de final em primeiro lugar do Grupo H e, agora, enfrenta Portugal na terça-feira, às 15h30, na Cidade do Cabo. O Chile, com o resultado, ainda se classificou, graças à Suíça, que não conseguiu bater Honduras.
Apesar da vitória sobre um dos times que jogavam o melhor futebol da competição, ainda não foi a resposta dos espanhóis para as críticas recebidas nas duas primeiras rodadas. Contra a Suíça, derrota por 1 a 0, o time mostrou um futebol sem nenhuma objetividade. Contra Honduras, vitória por 2 a 0, mas outra atuação sem brilho.
Nesta sexta, os campeões europeus foram pressionados nos primeiros 24 minutos, só abriram o placar porque o goleiro chileno foi dar um carrinho na intermediária, em lance de pouco perigo. Não fosse pela presença de espírito de Villa, e seu pé calibrado, as coisas teriam ficado muito complicadas.
O meio-campo continua jogando sem procurar o gol. A defesa tomou um gol e só não levou outros porque o ataque chileno é formado por jogadores especialistas em criação, não em colocar a bola para dentro. A maior preocupação continua sendo Fernando Torres. Três jogos na Copa, nenhum gol, nenhum lance digno de nota. Nesta tarde, deixou o jogo na metade do 2º tempo e foi colocar gelo no joelho esquerdo.
Para os torcedores espanhóis, o perigo ainda é grande. O próximo rival da Fúria é Portugal, um time bem montado defensivamente, como a Suíça, mas com um ataque poderoso, ainda mais do que o do Chile. Se Iniesta, Xavi & Cia. não conseguiram superar os suíços e tiveram problemas contra o ataque comandado por Valdívia, o que dizer do duelo contra Cristiano Ronaldo e seus companheiros lusitanos?
Para o Chile, os problemas são ainda maiores. O próximo rival é o Brasil na segunda-feira, às 15h30, em Johanesburgo. Marcelo Bielsa já sabe que terá três desfalques: o volante Estrada foi expulso, e os zagueiros Medel e Ponce levaram o segundo amarelo.
O maior perigo, no entanto, é outro. O estilo ofensivo chileno é perfeito para a mentalidade de contra-ataque verde-amarela. Prova disso é o retrospecto. O time de Dunga venceu o de Bielsa duas vezes nas Eliminatórias, 3 a 0 em Santiago (CHI) e 4 a 2 em Salvador.
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