Rafael Nadal está convencido a igualar nesta temporada seus resultados de 2008, ano em que chegou ao posto de número 1 do mundo e provou para o mito Roger Federer que poderia assombrá-lo em qualquer superfície. Depois de recuperar a coroa de Roland Garros, o espanhol hoje, às 10 horas (de Brasília), tem a chance de conquistar sua segunda taça de Wimbledon. Tomas Berdych é o único que ainda pode detê-lo na empreitada.
"Não gosto muito de fazer comparações", diz Nadal, que curte mesmo é estar em quadra e não falando. "Cada ano é completamente diferente. Mas, para mim, é incrível estar na final. A vitória sobre o (britânico Andy) Murray na semifinal foi uma das mais difíceis da minha carreira."
Nadal foi o único a ter o privilégio de bater Federer na final de Wimbledon, exatamente em 2008. Agora poderá tornar-se o único espanhol a conquistar dois títulos na grama do All England Club ? o único compatriota a deter um troféu é Manolo Santana, em 1966. Seria, ainda aos 24 anos de idade, seu oitavo título de Grand Slam ? o recorde pertence ao suíço, 16 taças.
Ano passado o espanhol que agora parece imbatível nem sequer jogou em Wimbledon. Uma tendinite nos joelhos impediu-lhe de defender o título em Londres e prejudicou a segunda metade de sua temporada. "É muito especial quando você passa por momentos difíceis e consegue retornar ao topo, mais saboroso."
Só que o checo Berdych, que já bateu Federer em Wimbledon este ano, faz sua primeira final de Grand Slam ? estreou em semifinais recentemente, um mês atrás, em Roland Garros. Definitivamente, não está disposto a perder a oportunidade de se consagrar com vitórias sobre os dois maiores mitos da atualidade na grama. "Vou tentar fazer o mesmo que fiz contra o Federer", afirmou. "Ainda tenho muito a mostrar no último jogo."
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