O Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico e Turístico) aprovou em votação nesta segunda-feira, 14, o tombamento da área do Jockey Club de São Paulo. A medida, apoiada pelo governo estadual, barra construções em uma área de 100 mil metros quadrados do Hipódromo da Cidade Jardim - o equivalente a 1/6 do terreno - visada pelo mercado imobiliário.
O plano para ceder a área, com valor venal de R$ 300 milhões, atraiu o interesse de grandes grupos empresarias do País. O consórcio formado pela Gafisa e OAS ganhou a disputa entre 41 propostas diferentes e pretendia construir duas torres comerciais, um shopping e mais 1.291 vagas de estacionamento - conjunto batizado de Vila Hípica.
Apontando irregularidades na licitação, 12 sócios conseguiram liminar para suspender o plano, que incluía também a Chácara do Jockey, na Vila Sônia, e o centro de treinamento em Campinas. O objetivo era reduzir gastos e, de quebra, a enorme dívida do Jockey - só de Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), deve R$ 150 milhões.
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