sábado, 3 de julho de 2010

Traficantes e caçadores ilegais ameaçam conservação

Os parques nacionais sul-africanos não têm os problemas usuais das reservas brasileiras, como garimpo, extração de madeira e pesca ilegais. Seu desafio são as quadrilhas de caçadores clandestinos e traficantes de chifres de rinoceronte e de carne de antílopes. No caso dos chifres, elas atingem a sofisticação do narcotráfico, empregando helicópteros, armas e munições soníferas, de uso controlado para veterinários. De janeiro para cá, cerca de 100 rinocerontes foram mortos nos parques nacionais. Em todo o ano passado, haviam sido 122, o que indica um crescimento. Os criminosos imobilizam os rinocerontes com os soníferos ? ou com munição convencional ?, arrancam seus chifres e os abandonam a uma morte lenta e dolorosa. Este ano foram presos 25 suspeitos.

O marfim do chifre tem diversas aplicações. No Oriente Médio, é usado nos cabos de punhais e facas de luxo. Na China e noutros países asiáticos, é moído, e o pó utilizado em remédios tradicionais.

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