domingo, 6 de junho de 2010

Seleção brasileira é recebida com discrição na Tanzânia

A seleção brasileira demorou 15 minutos para deixar o aeroporto internacional de Dar es Salaam e se refugiar em seu hotel na Tanzânia neste domingo. Cerca de 120 pessoas, muitos muçulmanos, invadiram a madrugada para dar as boas vindas aos jogadores e aos membros da comissão técnica.
O ônibus trazendo a comitiva encostou no Hotel Movenpick Royal Palm à meia-noite e 25 minutos, sempre bem escoltada. Os atletas desceram na pista e de lá mesmo tomaram a condução. Picapes com homens bem armados na caçamba fizeram a segurança do time.

Na chegada ao hotel, Dunga teve seu nome gritado por um grupo de torcedores no saguão. Além do técnico, Kaká e Lúcio foram os únicos reconhecidos. A chegada não levou mais que cinco minutos, tempo suficiente para ver os jogadores, tirar fotos e se dispersar. Não houve incidentes, com exceção de problemas em dois elevadores.

A viagem de 3h20min de Johannesburgo até Dar es Salaam foi caracterizada pelo que Dunga mais tem falado na África do Sul: privacidade. Nem mesmo as comissárias de bordo do voo SFR 304 da Safair sentiram-se à vontade para pedir autógrafos para os jogadores em camisas trazidas de casa.

Antes de tentar entrar em contato com os atletas, elas conversaram com os seguranças, depois com Jorginho e por fim com Américo Faria. Não queriam incomodar. No fim, conseguiram a lembrança.

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