sábado, 12 de junho de 2010

Pushkin e Tolstói, duas faces do drama russo

Tolstói (1828-1910) e Pushkin (1799-1837) guardam em comum o fato de terem sido aristocratas rebeldes vivendo em duas épocas particularmente turbulentas na Rússia. Mais do que isso, impressiona como o conde Liev Tolstói, de certo modo, seguiu o roteiro - amoroso, político, filosófico - da vida de Alexander Pushkin e como a sua literatura lida com temas que seu antecessor não teve tempo para desenvolver. No ano do centenário de morte de Tolstói, que começou a ser comemorado em janeiro com a estreia de A Última Estação - filme sobre seus últimos dias dirigido pelo americano Michael Hoffman -, mais uma coincidência liga os dois grandes escritores: Ressurreição, o derradeiro romance de Tolstói, chega às livrarias brasileiras pela primeira vez traduzido diretamente do russo por Rubens Figueiredo, coincidindo com o lançamento da obra-prima de Pushkin, Eugênio Oneguin, que ganha sua primeira tradução brasileira por Dário Castro Alves.

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