segunda-feira, 14 de junho de 2010

Holanda vence a dinamarca por 2 a 0,Japão vence camarões por 1 a 0 e Itália impata com Paraguai




Uma Segunda de muito futebol pela copa do mundo da fifa na Africa do Sul, começou com Holanda e Dinamarca e logo na abertura do grupo E , a Holanda venceu a Dinamarca por 2 a 0 nesta segunda-feira no Soccer City em Johannesburgo, com um gol contra de Simon Poulsen - o primeiro da Copa - e outro de Kuyt.
Com os destaques de cada time fora da partida - Robben na Holanda e Tomasson na Dinamarca - o jogo foi morno. A Holanda começou melhor o primeiro tempo, mas a Dinamarca foi mais perigosa.

Após o gol, a Laranja Mecânica foi um pouco melhor, e conseguiu ampliar o placar no final. Os holandeses controlaram a posse de bola e deram mais chutes a gol (18 a 10).

Mesmo assim, Holanda não fez jus à boa série de amistosos preparatórios antes da Copa, quando goleou a Hungria por 6 a 1 e ainda venceu Estados Unidos, México e Gana . Van der Vaart, que substituiu Robben, teve uma atuação discreta. Van Persie teve dificuldades para vencer o goleiro Sorensen, um dos destaques dos escandinavos.

A equipe melhorou com as alterações do técnico Bert van Marwijk. Affelay, e principalmente Elia, deram uma nova dinâmica ao ataque e possibilitaram que a Laranja chegasse ao segundo gol, com Kuyt, após boa troca de passes. Com Robben, os holandeses devem melhorar ainda mais.

O técnico Morten Olsen surpreendeu com a escalação do atacante Bendtner, que havia sido descartado na véspera. Tomasson, que era dúvida, não jogou. Jogando no contra-ataque e com uma marcação forte, a Dinamarca mostrou ser um time perigoso, ainda que sem o brilho da geração dos irmãos Laudrup.
A partida começou pegada. A Holanda tinha mais posse de bola, mas a Dinamarca marcava forte, apelando muitas vezes para parar as jogadas com faltas. A primeira finalização da Holanda veio justamente numa delas. Sneijder cobrou de longe, mas a bola foi longe do gol. A Dinamarca respondeu também com uma cobrança de falta de Enevoldsen, que foi para fora.

Aos 9, Kuyt recebeu na entrada da área e Sorensen defendeu em dois tempos. Com paciência, a Holanda começou a tocar a bola e dominar a Dinamarca, que se limitava a marcar. Van der Vaart, que substituía Robben, teve duas boas oportunidade aos 19,e aos 21. Na primeira parou em Sorensen. Na segunda, concluiu para fora.
Aos 40 segundos da segunda etapa, a Holanda abriu o placar com o primeiro gol contra da Copa. Simon Poulsen cabeceou para afastar um cruzamento de Van Persie, mas a bola bateu nas costas de Agger e morreu no fundo do gol.

O gol abalou os dinamarqueses. Após uma saída de bola errada, Van Persie recebeu livre, mas não conseguiu driblas Sorensen. Aos 13xx, a Holanda fez boa troca de passes e Van der Vaart recebeu de Van Persie. Tentou um arremate de letra, mas o goleiro defendeu.

Momentos depois, Van Persie, que já tinha cartão amarelo, chutou para o gol uma bola após o juiz assinalar impedimento. Ao ser advertido pelo juiz, sinalizou que não havia ouvido o apito por causa das vuvuzelas.

A Holanda ainda teve mais duas chances, com Van Bommel, que obrigou Sorensen a fazer ótima defesa em chute da entrada da área, e com Van Persie, que cabeceou para fora. Snejider, o mais lúcido dos holandeses ainda chutou uma bola no travessão no final do jogo.

Aos 39 do segundo tempo, a Holanda fechou a conta. Após bela troca de passes, Elia chutou na trave. No rebote, Kuyt mandou para o fundo do gol. Aos 41 Poulsen ainda tirou uma bola em cima da linha. Snejider foi eleito o melhor em campo pela Fifa.

E logo pouco depois foi a vez de Japão e Camarões e o Japão surpreendeu à todos pois muito se falou da 'etodependência' de Camarões antes da Copa. Na derrota da equipe africana para o Japão nesta segunda-feira em Bloemfontein ficou evidente que a seleção, que um dia surpreendeu o mundo, já não assusta mais ninguém. E o atacante da Inter de Milão, sozinho, não faz milagre.
Não que os japoneses tenham sido superiores. Não foram. Mas tiveram a sorte de achar um gol em um dos poucos chutes à meta de Souleymanou. De resto, os nipônicos se concentraram em marcar o ataque pouco criativo camaronês.
Agora o Japão é o vice-líder do Grupo E, com 3 pontos ganhos. A Holanda, com um gol de saldo a mais, lidera. Em um grupo razoavelmente equilibrado Camarões se complicou, já que enfrentará duas seleções fortes nas próximas rodadas: Dinamarca e Holanda. O Japão deve jogar o tudo ou nada contra os escandinavos na última rodada para tentar ser o segundo do grupo, já que enfrenta os holandeses na semana que vem.
Sozinho, Eto'o tentava operar o milagre de jogar por ele e mais 10. Armava, tabelava, chutava, marcava. Cobrava lateral. Discutia com o juiz. Mas sem o auxílio dos companheiros não conseguia fazer muita coisa.

32 do primeiro tempo. E ninguém havia chutado a gol. A redenção nipônica veio com Keisuke Honda, sete minutos depois. O atacante recebeu cruzamento de Matsui na segunda trave, dominou e tocou na saída do goleiro para abrir o placar. Apenas dois chutes para cada lado em 45 minutos.E foi só.

Camarões voltou melhor no intervalo e reagiu no começo do segundo tempo. Eto'o fez grande jogada pela direita, se livrou de três japoneses e tocou para trás. Motingo chutou perto do gol de Kawashima.

Aos 15 minutos, o técnico Paul Le Guen resolveu mexer na equipe para resolver o problema de criação. Emana entrou no lugar de Matip. A substituição melhorou um pouco o padrão de jogo de Camarões, mas foi insuficiente para os africanos chegarem ao gol.

Eto'o continuava lutando. Sozinho. O Japão limitava-se a marcar. Quando ia á frente até tropeçava na bola. No final, o Japão ainda mandou uma bola na trave. Camarões também. Nos acréscimos, Kawashima fez uma defesa milagrosa numa cabeçada de Webo e garantiu a vitória. Em um dos piores jogos da Copa até aqui, ganhar de 1 a 0 foi lucro. Honda foi eleito o melhor do jogo.


Poise e depois de tudo isso no nosso futebol não podemos deixar de falar do impate da itália com o paraguai, mais que sufoco pra campeã do mundo em?
Ao contrário da Alemanha, que surpreendeu com um futebol ofensivo na estreia da Copa, a Itália começou a luta pelo penta na África do Sul como a boa e velha Azurra de sempre. Os campeões mundiais empataram com o Paraguai em 1 a 1 debaixo de chuva na Cidade do Cabo em um jogo de muita marcação e taticamente bem disputado. Os gols saíram de jogadas de bola parada.
O técnico Marcello Lippi até tentou inovar, colocando três atacantes - Iaquinta, Gilardino e Pepe - para agredir os sul-americanos, mas boa defesa paraguaia conseguiu neutralizá-los.

Pelo lado do Paraguai, Lucas Barrios, nascido na Argentina e que se naturalizou às pressas para substituir Salvador Cabañas, que se recupera de um tiro na cabeça desde janeiro, teve uma atuação discreta.

A partida entre as duas seleções tradicionalmente conhecidas pelos seus bons sistemas defensivos foi um verdadeiro duelo tático.

A Itália começou melhor, controlando a posse de bola e pressionando o Paraguai no campo de defesa. Os latino-americanos respondiam alçando a bola na área italiana. Até a metade do primeiro tempo a Azurra dominou. Mas os paraguaios conseguiram acertar a marcação e equilibrar a partida.
O que se viu em seguida foi uma batalha encarniçada pela posse de bola, mas sem reais chances de gol. A partida vinha muito pegada e muito marcada. Uma movimentação no placar só poderia sair de uma bola parada. E foi o que aconteceu. Torres cobrou falta na área e o zagueiro Alcaraz subiu no terceiro andar para fulminar Buffon. 1 a 0.

Ao fim do primeiro tempo, os números comprovavam o equilíbrio. A Itália ficou com a bola em 52% do tempo, contra 48% do Paraguai. Cada equipe finalizou uma vez no gol adversário e outras três cada uma para fora.

A Itália voltou para o segundo tempo sem Buffon, que sentiu o nervo ciático. Irônico para uma seleção acusada de estar envelhecida. Seis dos 11 titulares participaram da campanha do tetra. A média de idade do elenco italiano é de 28 anos e 11 meses, a quarta mais alta da Copa.

O Paraguai seguia perigoso. Vera recebeu pela direita do ataque e chutou muito perto do gol de Marchetti. Lippi então mexeu no time. Colocou o veterano Camoranesi, no lugar de Marchisio, que era o responsável pela armação. Deu resultado. Após cobrança de escanteio de Pepe, Villar falhou feio e De Rossi completou para o gol.

O Paraguai tentou reagir colocando Roque Santa Cruz em campo no lugar de Valdez, que vinha produzindo pouco. Gilardino, também sumido pela Itália, saiu para dar lugar a Di Natale. No entanto, após o gol as oportunidades de gols continuaram raras. Montolivo teve uma boa chance aos 37, de fora da área, mas Villar espalmou.

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